Princípio Ativo: Besilato de Anlodipino
Tipo de Medicamento: Anti-hipertensivo
Amlovasc é indicado como medicamento de primeira linha no tratamento da hipertensão e angina.
Via oral - Uso adulto
No tratamento da hipertensão e da angina a dose inicial usual é de Amlovasc 5 mg uma vez ao dia, podendo ser aumentado para uma dose máxima de 10 mg, dependendo da resposta individual do paciente.
Para pacientes com insuficiência cardíaca crônica grave (classes III-IV-NYHA) sem sinais clínicos ou sintomas sugestivos de uma doença isquêmica de base, a dose usual é 10 mg uma vez ao dia.
O tratamento deve ser iniciado com doses únicas diárias de 5 mg aumentando-se, em caso de boa tolerabilidade, para 10 mg em doses únicas diárias.
Não é necessário ajuste de dose de Amlovasc na administração concomitante com diureticos tiazídicos, beta-bloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina.
Uso em crianças: não há nenhuma experiência relatada sobre o uso do Amlovasc em crianças.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.
As reações adversas mais comuns incluem: função intestinal alterada, artralgia, ginecomastia, impotência, aumento na freqüência urinária, mudanças no humor, mialgia, distúrbios visuais, dor de cabeça, inchaço, cansaço, sonolência, náusea, dor abdominal, rubor, palpitações e tontura.
Amlovasc está contra-indicado em pacientes com alergia aos componentes de sua fórmula.
Amlovasc na gravidez e lactação
A segurança do Amlovasc na gravidez humana ou lactação não está estabelecida.
Amlovasc não demonstrou toxicidade em estudos reprodutivos em animais a não ser prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de doses cinquenta vezes superiores à dose máxima recomendada em humanos.
Desta maneira, o uso na gravidez é recomendado apenas quando não existe alternativa mais segura e quando a doença por si só acarreta risco maior para a mãe e para o feto.
Uso em idosos: o tempo para alcançar o pico de concentração plasmática é similar para indivíduos jovens e idosos.
Em pacientes idosos o clearance de Amlovasc tende a estar diminuído resultando em aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia vida de eliminação plasmática.
Aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia vida de eliminação plasmática em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ocorreram conforme o esperado para pacientes com a idade do grupo estudado.
Amlovasc usado em doses semelhantes em idosos e jovens é igualmente bem tolerado.
Desta maneira são recomendados os regimes posológicos habituais.
Uso na insuficiência renal: o Amlovasc é amplamente biotransformado em metabólitos inativos, com 10% excretados como fármaco inalterado na urina.
Alterações nas concentrações plasmáticas do Amlovasc não estão relacionadas com o grau de insuficiência renal.
Amlovasc pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais.
O Amlovasc não é dialisável.
Uso na insuficiência hepática: assim como todos antagonistas de cálcio, a meia vida de eliminação do Amlovasc é prolongada em pacientes com insuficiência hepática e as recomendações posológicas neste caso não estão estabelecidas.
Portanto, o medicamento deve ser administrado com cautela nestes pacientes.
Efeitos na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas: não é aplicável.
Interações Medicamentosas
O Amlovasc tem sido administrado com segurança com diureticos tiazídicos, alfa bloqueadores, beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, antiinflamatórios não esteróides e hipoglicemiantes orais.
Estudos tem indicado que a co-administração de Amlovasc e digoxina não altera os níveis séricos ou o clearance renal da digoxina em voluntários sadios, e a co-administração da cimetidina não altera a farmacocinética do Amlovasc.
Dados in vitro de estudos com plasma humano indicam que o Amlovasc não afeta a ligação às proteínas dos fármacos testados (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina).
Em voluntários sadios do sexo masculino, a co-administração de Amlovasc não altera significantemente o efeito da varfarina no tempo de resposta à protrombina.
Cada comprimido de 5 mg contém:
besilato de anlodipino ...................................6,95 mg
(equivalente a 5 mg de anlodipino)
excipientes q.s.p. .................................1 comprimido
(celulose microcristalina, fosfato dicálcico, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio)
Cada comprimido de 10 mg contém:
besilato de anlodipino ...................................13,9 mg
(equivalente a 10 mg de anlodipino)
excipientes q.s.p. .................................1 comprimido
(celulose microcristalina, fosfato dicálcico, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio)
Apresentação:
Após administração oral de doses terapêuticas o Amlovasc é bem absorvido com picos de níveis plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose.
A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 80%. O volume de distribuição é de aproximadamente 21 L/kg.
A absorção do Amlovasc não é alterada pela ingestão de alimentos. A meia-vida de eliminação terminal plasmática é de cerca de 35 a 50 horas, o que é consistente com a dose única diária.
Os níveis do steady-state plasmático são obtidos após 7-8 dias de doses consecutivas.
O Amlovasc é amplamente metabolizado no fígado em metabólitos inativos com 10% do fármaco inalterado e 60 % dos metabólitos excretados na urina.
O Amlovasc não foi associado a qualquer efeito metabólico adverso ou alteração nos lípides plasmáticos, sendo adequada para uso em pacientes com asma, diabetes ou gota.
Os estudos in vitro demonstraram que cerca de 97,5% do Amlovasc circulante está ligado às proteínas plasmáticas.
Estudos farmacocinéticos com ciclosporina demonstraram que o Amlovasc não altera significativamente a farmacocinética da ciclosporina.
Em humanos, a experiência com superdosagem intencional é limitada.
Em alguns casos, lavagem gástrica poderá ser necessária.
Os dados disponíveis sugerem que uma grande superdosagem poderia resultar em excessiva vasodilatação periférica, levando então a uma acentuada e provavelmente prolongada hipotensão sistêmica.
Uma hipotensão clinicamente significante devido à superdosagem do Amlovasc requer medida de suporte cardiovascular ativa, incluindo monitorização frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária.
Um vasoconstritor poder ser útil na recuperação do tônus vascular e pressão sanguínea, desde que o uso do mesmo não seja contra-indicado.
Gluconato de cálcio intravenoso pode ser benéfico na reversão dos efeitos dos bloqueadores do canal de cálcio.
Uma vez que o Amlovasc é altamente ligado às proteínas plasmáticas, a diálise não constitui um benefício para o paciente.
SAC:0800 4009192