Cefaclor 500 mg é indicado para o tratamento das seguintes infecções: Otite média, infecções do trato respiratório inferior, infecções do trato respiratório superior, infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite e cistite, infecções da pele e anexos, sinusites e uretrites gonocócicas.
Uso adulto - Uso oral
Adultos:
A posologia habitual é de 250 mg a cada 8 horas.
Para bronquite e pneumonia, a posologia é de 250 mg administrada 3 vezes ao dia.
Foram administradas doses de 4 g ao dia com segurança a indivíduos normais por 28 dias; porém a posologia diária total não deve exceder a esta quantidade.
Para o tratamento de uretrite gonocócica aguda, em homens e mulheres, é administrada uma dose única de 3 g combinada com 1 g de probenecida. Para sinusite recomenda-se uma posologia de 250 mg administrada 3 vezes ao dia, por 10 dias.
Em infecções mais graves (tal como pneumonia) ou aquelas causadas por micro-organismos menos sensíveis, as doses podem ser dobradas, ou seja, 500 mg a cada 8 horas.
No tratamento de infecções causadas por estreptococos beta-hemolíticos, a dose terapêutica de cefaclor deve ser administrada no mínimo por 10 dias.
Cefaclor é contraindicado a pacientes alérgicos às penicilinas, a outros antibióticos betalactâmicos e às cefalosporinas, e a crianças menores de 1 mês.
Cefaclor na gravidez e lactação: informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Antes de iniciar a terapia com cefaclor, deve ser feita uma verificação cuidadosa para determinar se o paciente teve reações anteriores de hipersensibilidade ao cefaclor, às cefalosporinas, penicilinas ou outras drogas. Se ocorrer uma reação alérgica ao cefaclor, a droga deve ser interrompida e se necessário o paciente deve ser tratado com drogas especiais por ex.: aminas pressoras, anti-histamínicos ou corticosteroides.
Foi relatada colite pseudomembranosa praticamente com todos os antibióticos de largo espectro (incluindo os macrolídios, penicilinas semi-sintéticas e cefalosporinas); portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que desenvolveram diarreia em associação ao uso de antibióticos. Tais colites podem variar em gravidade de leve a gravíssima. Casos leves de colite pseudomembranosa geralmente respondem somente com a interrupção da droga. Em casos moderados a graves devem ser tomadas medidas apropriadas.
O uso prolongado de cefaclor pode resultar na proliferação de micro-organismos resistentes. É essencial cuidadosa observação do paciente. Se ocorrer uma superinfecção durante o tratamento, devem-se tomar medidas apropriadas.
O cefaclor deve ser administrado com cautela na presença de insuficiência renal grave, não havendo necessidade de se fazer ajustes de doses em pacientes com insuficiência renal moderada ou grave. A experiência clínica com cefaclor sob tais condições é limitada; portanto, deve ser feita cuidadosa observação clínica e laboratorial. No entanto, nos casos de insuficiência renal grave, recomenda-se redução das doses, se o paciente estiver utilizando doses elevadas de cefaclor ou junto com agentes nefrotóxicos.
Antibióticos, incluindo as cefalosporinas, devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de doença gastrintestinal, particularmente colites. Antibióticos, incluindo o cefaclor, devem ser administrados cautelosamente a qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia particularmente a drogas.
Não foram ainda estabelecidas a segurança e a eficácia do cefaclor em crianças com menos de 1 mês de idade.
Interações Medicamentosas
Cada cápsula contém:
cefaclor (na forma de cefaclor monoidratado [538,80 mg]) ............................... 500 mg
excipientes q.s.p. .......................................................................................... 1 cápsula
(croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de silício, simeticona).
Apresentação: Cápsulas de 500 mg: embalagem com 10 cápsulas.
Cefaclor destrói as bactérias causadoras do processo infeccioso.
O início da ação ocorre 30 minutos a administração.
Os sintomas tóxicos após uma superdose de cefaclor podem incluir náusea, vômito, dor epigástrica e diarreia. A gravidade da dor epigástrica e da diarreia está relacionada à dose. Se houver outros sintomas é provável que estes sejam secundários a uma doença concomitante, a uma reação alérgica ou a efeitos de outra intoxicação.
Ao tratar uma superdose, considerar a possibilidade de superdoses de múltiplas drogas, interação entre drogas e de farmacocinética incomum da medicação no paciente.
Não será necessária a descontaminação gastrintestinal, a menos que tenha sido ingerida uma dose cinco vezes a dose máxima recomendada.
Proteger as vias aéreas do paciente e manter ventilação e perfusão. Meticulosamente monitorar e manter dentro de limites aceitáveis os sinais vitais do paciente, os gases sanguíneos, eletrólitos séricos, etc. A absorção de drogas pelo trato gastrintestinal pode ser diminuída administrando carvão ativado, que em muitos casos é mais eficaz do que a êmese ou a lavagem gástrica. Considerar o carvão ativado, ao invés de/ou em adição ao esvaziamento gástrico. Doses repetidas de carvão ativado podem acelerar a eliminação de algumas drogas que foram absorvidas.
Proteger as vias aéreas do paciente quando promover o esvaziamento gástrico ou utilizar carvão ativado.
Diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado não foram estabelecidos como métodos benéficos nos casos de superdose com cefaclor.
Caso você se esqueça de tomar uma das doses, tome-a assim que possível, no entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca tome duas doses de uma só vez.