O cloreto de potássio é o sal de escolha para repor estoques de potássio eliminados por diuréticos tiazídicos ou de alça, por diarréia intensa e pelo uso de corticosteróides em consequência de doenças das supra-renais ou nas doenças tubulares renais.
Pode também ser usado em pacientes nos quais a depleção de potássio representa risco elevado, como pacientes cirróticos ou digitalizados.
Também é usado para tratar de intoxicações digitálicas e paralisia periódica hipocalêmica.
A posologia é muito variável e depende da indicação clínica e das perdas, no entanto, geralmente emprega-se as seguintes doses:
Adultos: Infusão IV de 10 a 15 mEq três ou quatro vezes ao dia, normalmente não mais que 3 mEq/Kg. As pessoas que utilizam diuréticos tiazídicos ou de alça podem exigir 80 a 100 mEq ao dia.
Tratamento de urgência: Infusão IV de 400 mEq/dia numa concentração apropriada e com uma velocidade de até 20 mEq/hora.
Doses pediátricas: Infusão IV de 3 mEq/Kg/dia ou 40 mEq/m2/dia.
Um grama de cloreto de potássio proporciona 13,41 mEq de potássio.
O Cloreto de potássio não deve ser usado em casos de hipercalemia de qualquer origem, insuficiência renal grave com oligúria, doença de Addison descompensada, paralisia periódica familiar, desidratação aguda em fase hipovolêmica, diarréia grave, nefropatia com perda de potássio, choque térmico, politraumatismos, pessoas que estejam a tomar diuréticos poupadores de potássio como a espirolactona e em portadores de anemia falciforme.
A relação risco-benefício também deve ser avaliada na presença de bloqueio cardíaco agudo ou completo.
A velocidade de infusão não deve ser rápida e doses elevadas podem causar depressão cardíaca que pode levar à parada cardíaca.
Deve-se ter cuidado ao tentar corrigir a hipopotassemia para evitar uma sobrecompensação que possa resultar em hiperpotassemia acompanhada de arritmias cardíacas.
Deve-se ter muito cuidado ao administrar potássio em pessoas com com problemas cardíacos, gastrintestinais, renais ou hepáticos, insuficiência renal ou adrenal, com cardiopatia ou desidratação aguda, choque térmico, destruição extensa de tecidos como ocorre em grandes queimaduras, ou ainda em pacientes que estão fazendo uso de diuréticos poupadores de potássio.
Este medicamento não deve ser usado em grávidas, mulheres a amamentar ou crianças.
Deve-se ter cuidado na utilização da solução em pacientes
Cada mL de Cloreto de Potássio 10% contém:
Cloreto de potássio____________________________100mg
Excipientes_______________________________q.s.p. 1 mL
(Excipientes: EDTA Dissódico e água para injeção).
Cada mL de Cloreto de Potássio 15% contém:
Cloreto de potássio ___________________________150mg
Excipientes_______________________________q.s.p. 1 mL
(Excipientes: EDTA Dissódico e água para injeção).
Cada mL de Cloreto de Potássio 19,1% contém:
Cloreto de potássio ___________________________191mg
Excipientes_______________________________q.s.p. 1 mL
(Excipientes: EDTA Dissódico e água para injeção).
As manifestações incluem fraqueza muscular, parestesias, paralisias, hipotensão, arritmias e parada cardíaca.
Hipercalemias fatais podem se desenvolver de forma rápida e sem sintomas.