Logo

Medicamentos

  • Dados Gerais
  • Para que serve?
  • Posologia
  • Contraindicação
  • Composição
  • Superdosagem
‌

Clorpromaz

Bula

Para que serve?

Clorpromaz está indicado no controle de manifestações de desordens psicóticas; no controle de náusea e vômitos; no alívio da agitação e apreensão antes de cirurgias; na porfiria aguda intermitente; como adjuvante no tratamento de tétano; no controle de manifestações do tipo mania em doenças maníaco-depressivas; no alívio de soluços intratáveis; no tratamento de problemas graves de comportamento em crianças (2 a 12 anos de idade) caracterizadas por combatividade e/ou comportamento hiperexcitado explosivo e em tratamentos curtos de crianças hiperativas que demonstram atividade motora excessiva acompanhada de desordens de condução, consistindo de um ou todos os seguintes sintomas: impulsividade, dificuldade para manter atenção, agressividade, alterações de humor e pouca tolerância à frustração. Clorpromaz pode ser usado nos casos onde há necessidade de ação neuroléptica, vagolítica, simpatolítica, sedativa ou antiemética.

Posologia

É importante aumentar as doses do medicamento até que os sintomas estejam controlados. Para terapia prolongada, as doses devem ser reduzidas gradualmente até alcançar a dose mínima eficaz, após os sintomas terem sido controlados por um período razoável.

Comprimidos
Adultos: A Clorpromazina tem uma grande margem de segurança, sendo que a dose pode variar de 25 até 1600 mg ao dia, dependendo da necessidade do paciente.

Dose inicial: 25 a 100 mg, repetindo de 3 a 4 vezes ao dia, se necessário, até atingir uma dose útil para o controle da sintomatologia no final de alguns dias (dose máxima de 2 g/dia).

A maioria dos pacientes responde à dose diária de 0,5 a 1 g.

Em pacientes idosos ou debilitados, doses mais baixas são geralmente suficientes para o controle dos sintomas.

Crianças maiores de 2 anos de idade: deve-se usar o mesmo esquema já citado de aumento gradativo de dose.

Dose inicial: de 1 mg/kg/dia, dividida em 2 ou 3 tomadas. O total da dose não deve exceder 40 mg, em crianças abaixo de 5 anos, ou 75 mg, em crianças mais velhas.

Injeção Intramuscular
Esta via é recomendada para pacientes internados. Devido à possibilidade de ocorrerem efeitos hipotensivos, nos primeiros dias de tratamento, principalmente em hipertensos e hipotensos, é necessário que os pacientes se deitem durante meia hora em posição horizontal, sem travesseiro, logo após a tomada do medicamento.

A injeção deve ser feita lentamente por via intramuscular profunda, no quadrante superior externo do glúteo.

Adultos
Dose inicial: 25 a 100 mg, repetida dentro de 1 a 4 horas, se necessário, até o controle dos sintomas.

Como na via oral, a dose a ser administrada em pacientes idosos ou debilitados deve ser menor (1/2 a 1/3 da dose de adultos).

A administração por via oral deve ser introduzida quando os sintomas estiverem controlados.

Crianças maiores de 2 anos idade As mesmas doses e recomendações da via oral, devendo-se passar para a via oral tão logo os sintomas sejam controlados.

Contraindicação

Clorpromaz é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou à outras fenotiazinas, em estados comatosos ou na presença da grandes quantidades de depressores do sistema nervoso central (álcool, barbitúricos, narcóticos, etc.). Glaucoma de ângulo fechado. Em pacientes com risco de retenção urinária ligada a problemas uretroprostáticos. Doença cardiovascular grave. Depressão severa do sistema nervoso central.

Composição

Comprimido Revestido
Cada comprimido revestido contém:
Cloridrato de clorpromazina 100 mg
Excipientes: silicato de magnésio, amido, lactose, macrogol, fosfato tricálcico, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, copolímeros do ácido metacrílico, dióxido de titânio, polividona, corante amarelo FD&C.

Solução Injetável
Cada ampola de 5 ml contém:
Cloridrato de clorpromazina 25 mg
Veículo: ácido ascórbico, metabissulfito de sódio, cloreto de sódio, sulfito de sódio, citrato de sódio, água para injeção.

Superdosagem

Os principais sintomas de intoxicação aguda por Clorpromazina são: depressão do sistema nervoso central, hipotensão e sintomas extrapiramidais. Nestes casos, recomenda-se lavagem gástrica, administração de antiparkinsonianos para os sintomas extrapiramidais e estimulantes respiratórios (anfetamina, cafeína com benzoato de sódio), caso haja depressão respiratória. Deve-se evitar a indução de vômito.