Bula
Para que serve?
Monoterápico em quadros de ausência simples e complexa e convulsões febris. Está indicado em esquemas terapêuticos associados nos casos de ausência complexa (ou atípica) mioclônica, espasmos infantis (síndrome de West) e crises acinéticas. Terapêutica adjuvante pode ser instituída com Depakene nos casos de crises tônico-clônica (grande mal), crises focais com sintomatologia elementar e complexa, crises focais com generalização secundária e formas mistas.
Posologia
É administrado por via oral. A dose inicial recomendada é de 15 mg/kg/dia, podendo ser aumentada em intervalos semanais de 5 a 10 mg/kg/dia, até que se obtenha o controle das convulsões ou até onde os efeitos colaterais permitam. A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia. Se a dose diária total exceder 250 mg esta deverá ser administrada fracionadamente. O esquema a seguir é um guia para a administração da dose diária inicial de Depakene (15 mg/kg/dia). 10-24,9 kg: dose diária total 250 mg; 25-39,9 kg: dose diária total 500 mg; 40-59,9 kg: dose diária total 750 mg; 60-74,9 kg: dose diária total 1000 mg; 75-89,9 kg: dose diária total 1250 mg. Sempre que a dose tomada for igual ou superior a 500 mg, deve-se considerar o uso de comprimidos revestidos de 500 mg, o que permite maior comodidade ao paciente, por ingestão de menor quantidade de unidades do medicamento. À medida que as doses são aumentadas, os níveis sangüíneos para o fenobarbital e a hidantoína podem ser afetados. Os pacientes que apresentam irritação gástrica podem ser beneficiados pela administração da droga com alimentação, ou então pela administração inicial de doses baixas, com aumento paulatino das mesmas. Depakene é também apresentado na forma de comprimidos revestidos de liberação entérica, que diminuem os efeitos adversos gastrintestinais. A forma de xarope é a mais adequada para pacientes pediátricos ou àqueles que apresentem dificuldades de deglutição das formas orais sólidas. As cápsulas não devem ser mastigadas, para evitar irritação local da boca e garganta. - Superdosagem: a superdosagem com valproato pode resultar em coma profundo. O benefício da lavagem gástrica ou êmese varia com o tempo decorrido desde a ingestão, pois a droga é rapidamente absorvida. Devem-se aplicar medidas de suporte, dando-se particular atenção à manutenção de um fluxo urinário adequado. Foi descrito que a naloxona reverte os efeitos depressores da superdose de valproato. Entretanto, como a naloxona pode teoricamente reverter também os efeitos antiepilépticos do valproato, deve ser usada com cautela.
Contraindicação
Pacientes com doença hepática significativa e para pacientes com hipersensibilidade conhecida a esta droga.
Composição
Cápsula de 250 mg: ácido valpróico 250 mg.Excipiente q.s.p. 1 cápsula. Comprimido revestido de 300 mg: valproato de sódio 300 mg. Excipiente q.s.p. 1 comprimido revestido. Comprimido revestido de 500 mg: valproato de sódio 576 mg, excipiente q.s.p. 1 comprimido revestido. Xarope: cada 5 ml contém valproato de sódio: 288 mg. Excipiente q.s.p. 5 ml.