Princípio Ativo: Dipirona monoidratada
Tipo de Medicamento: Analgésicos
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia.
As crianças devem receber dipirona monoidratada solução oral conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:
5 a 8 kg (3 a 11 meses)
9 a 15 kg (1 a 3 anos)
16 a 23 kg (4 a 6 anos)
24 a 30 kg (7 a 9 anos)
31 a 45 kg (10 a 12 anos)
46 a 53 kg (13 a 14 anos)
Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona monoidratada.
Posologia para casos especiais:
Para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração de comprimidos ou solução oral (gotas) ao invés de solução oral. Os carboidratos contidos em 5 mL de solução oral correspondem a 3,75 g de glicose.
Em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona monoidratada, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento a curto prazo não é necessária redução da dose.
Recomenda-se que, para a administração da solução oral, seja utilizado o copo medida graduado que acompanha o frasco na embalagem (graduado para 2,5 mL - 5 mL - 7,5 mL e 10 mL).
A dipirona monoidratada não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem controle médico.
A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do efeito analgésico desejado e das condições do paciente.
Em muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para obter analgesia satisfatória. Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a administração por via oral ou retal é contraindicada, recomenda-se a administração por via intravenosa ou intramuscular.
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos, inerentes à medicação, ao paciente.
Este medicamento não deve ser usado nos seguintes casos:
Em caso de ocorrência de sinais sugestivos de agranulocitose ou trombopenia deve-se interromper o tratamento com dipirona monoidratada imediatamente e realizar contagem de células sanguíneas (incluindo contagem diferencial de leucócitos). A interrupção do tratamento com dipirona monoidratada não deve ser adiada até que os resultados dos testes laboratoriais estejam disponíveis.
A administração de dipirona monoidratada pode causar reações relativas a queda da pressão sanguínea isoladas. Essas reações são possivelmente proporcionais às doses administradas e ocorrem com maior probabilidade após administração do medicamento em sua forma farmacêutica injetável. Além disto, o risco de reações graves desse tipo é aumentado: se a administração da forma farmacêutica injetável não for realizada lentamente; em pacientes que apresentam pressão sanguínea baixa pré-existente; em pacientes com redução dos fluidos corpóreos ou desidratação, instabilidade circulatória ou insuficiência circulatória incipiente; bem como em pacientes com febre
excepcionalmente alta (hiperpirexia). Nestes pacientes, a dipirona monoidratada deve ser utilizada com extrema cautela e a administração de dipirona monoidratada nestas circunstâncias deve ser realizada sob supervisão médica.
Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação) para reduzir o risco de reação de queda da pressão sanguínea. É recomendada supervisão médica quando se administra em crianças com mais de 3 meses e crianças pequenas.
Dipirona monoidratada na gravidez: recomenda-se não utilizar dipirona monoidratada durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso de dipirona monoidratada durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. A dipirona monoidratada, entretanto, não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, visto que, embora a dipirona monoidratada seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser excluída.
Amamentação: a lactação deve ser evitada durante e até 48 horas após o uso de dipirona monoidratada, devido à excreção dos metabólitos da dipirona monoidratada no leite materno.
Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento de insuficiência dos rins ou do fígado.
Crianças: crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona monoidratada. É recomendada supervisão médica quando se administra em crianças com mais de 3 meses e crianças pequenas.
Restrições a grupos de risco: pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona monoidratada podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgesicos não-narcóticos (ex. salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno).
Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex.: agranulocitose) à dipirona monoidratada, podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas (ex.: fenazona, propifenazona) ou pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona).
Os seguintes pacientes apresentam risco especial para reações anafilactoides graves possivelmente relacionadas à dipirona monoidratada:
Em pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser absolutamente evitada, tais como em pacientes com doença grave das artérias coronarianas ou obstrução relevante dos vasos sanguíneos que suprem o cérebro, a dipirona monoidratada deve ser administrada somente sob supervisão médica e com monitorização hemodinâmica.
Em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona monoidratada, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento à curto prazo não é necessária redução da dose.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Interações Medicamentosas
A dipirona monoidratada pode causar redução dos níveis plasmáticos de ciclosporina. Deve-se, portanto, realizar monitorização das concentrações de ciclosporina quando da administração concomitante de dipirona monoidratada. - Alimentos: não há dados disponíveis até o momento sobre a administração concomitante de alimentos e dipirona monoidratada.
Exames de laboratório: não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de dipirona monoidratada em
exames de laboratório.
Cada mL da solução oral contém 50 mg de dipirona monoidratada.
Veículo 1 mL: (ácido cítrico, aroma de framboesa, benzoato de sódio, eritrosina dissódica, edetato de sódio, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, metabissulfito de sódio, sacarose, sorbitol, água deionizada).
Apresentação: solução oral - frasco contendo 100 mL, acompanhado de copo-medida de 10 mL graduado.
Para todas as formas farmacêuticas, os efeitos analgésico e antipirético são alcançados 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.
Após superdose aguda foram registradas reações como: náuseas, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos rins/insuficiência aguda dos rins, mais raramente, sintomas do sistema-nervoso central (vertigem, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia).
Após a administração de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina.
Em caso de superdose acidental, você deve suspender a medicação, guardar repouso, preferencialmente deitado com as pernas elevadas, e procurar imediatamente atendimento médico de emergência.
Tratamento:
Não existe antídoto específico conhecido para dipirona monoidratada.
Em caso de administração recente, deve-se limitar a absorção sistêmica adicional do princípio ativo por meio de procedimentos primários de desintoxicação, como lavagem gástrica ou aqueles que reduzem a absorção (ex.: carvão vegetal ativado).
O principal metabólito da dipirona monoidratada (4-N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
Baseando-se nos sintomas, reintroduzir a medicação respeitando sempre os horários e intervalos recomendados.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
- SAC 0800-703 00 14