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Medicamentos

  • Dados Gerais
  • Para que serve?
  • Posologia
  • Contraindicação
  • Avisos e Cuidados
  • Composição
  • Mecanismo de ação
  • Superdosagem

Dolantina

Bula

Para que serve?

Dolantina está indicada nos estados de dor e espasmos de várias etiologias, tais como: infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, pós-operatórios, dor consequente a neoplasia maligna, espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino durante trabalho de parto e tetania uterina.

Dolantina pode ser empregada, ainda, como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.

Uso injetável - Uso adulto

Posologia

Dolantina é administrada principalmente por via intramuscular, mas também pode ser administrada por via subcutânea ou intravenosa.

A dose única preconizada para adultos é:

  • Via intramuscular e subcutânea - 25 a 150 mg
  • Via intravenosa: 25 a 100 mg

Em emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas agudas ou outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50-100 mg) são administrados por injeção intravenosa lenta (1 a 2 minutos) - preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica ou glicosada 10 %.

Se o paciente estiver em condição física precária, com dor tão severa que torna a via intravenosa desejável, é melhor administrar até 50 mg de Dolantina diluída com glicose ou solução salina por injeção intravenosa e o restante da ampola via intramuscular.

Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que se observe um intervalo não inferior a 3 a 4 h em relação à primeira administração.

Como precaução não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.

Em pacientes com disfunção hepática ou renal, a ação de Dolantina (cloridrato de petidina) pode ser prolongada ou potencializada.

Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as doses aumentado.

Contraindicação

Dolantina (cloridrato de petidina) não deve ser utilizada em pacientes com hipersensibilidade conhecida à petidina.

Dolantina (cloridrato de petidina) não deve ser utilizada nas seguintes situações:

  • pacientes com dependência a opióides;
  • terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a opióides;
  • durante a lactação;
  • crianças.

Avisos e Cuidados

Dolantina na gravidez: embora até o momento não tenham sido observados efeitos teratogênicos ou mutagênicos atribuíveis ao uso de Dolantina (cloridrato de petidina), esta não deve ser administrada durante os três primeiros meses de gravidez.

Dolantina (cloridrato de petidina) não deve ser utilizada em pacientes nos quais a depressão respiratória deve ser evitada e em pacientes com alterações do centro respiratório, aumento da pressão intracraniana, alteração da consciência, dependência de drogas, medicamentos ou álcool ou em casos de hipotensão devido à hipovolemia.

Durante o tratamento, e principalmente nas primeiras 24 horas, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Interações Medicamentosas

Dolantina (cloridrato de petidina) deve ser usada com cuidado quando em associação com outros analgésicos potentes, medicamentos que diminuem o limiar de convulsões, inibidores da MAO, derivados fenotiazínicos e álcool.

O uso concomitante com inibidores da MAO pode causar sintomas de choque, depressão respiratória e coma.

Dolantina (cloridrato de petidina) quando utilizada com buprenorfina e pentazocina e seus derivados pode ter seu efeito atenuado.

Medicamentos depressores do SNC como os barbitúricos e outros hipnóticos podem potencializar a sedação e a depressão respiratória causada pela Dolantina (cloridrato de petidina).

Composição

Cada mL contém :

cloridrato de petidina ...............................50 mg

veículo q.s.p..............................................1 mL

(água para injetáveis)

Apresentação:

  • Solução injetável - embalagens com 25 ampolas de 2 mL

Mecanismo de ação

O efeito de Dolantina (cloridrato de petidina) se inicia poucos minutos após sua administração.

Superdosagem

Nos casos de superdosagem, os sintomas mais frequentes são distúrbios visuais, boca seca, taquicardia, vertigem, midríase, hipertermia, tremor muscular, depressão respiratória, anestesia e perda repentina da consciência.

A terapia é sintomática com medidas gerais de suporte.

Caso ocorra depressão respiratória está indicado o uso de antagonistas narcóticos como o naloxone.