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Medicamentos

  • Dados Gerais
  • Para que serve?
  • Posologia
  • Contraindicação
  • Avisos e Cuidados
  • Composição
  • Mecanismo de ação
  • Superdosagem
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Dulcolax

Bula

Para que serve?

Ducolax é indicado nos casos de prisão de ventre.

Além disso, também pode ser usado para o preparo para procedimentos diagnósticos, no pré e pós-operatório e em condições que exigem uma evacuação facilitada.

Veja quando não deve tomar laxantes e quais os riscos.

Posologia

Para o tratamento da prisão de ventre, a dose recomendada é:

  • Adultos e crianças acima de 10 anos: 1 a 2 drágeas (5-10 mg).
  • Crianças de 4 a 10 anos: 1 drágea (5 mg).

Recomenda-se que as drágeas sejam ingeridas à noite para que se obtenha a evacuação na manhã seguinte.

As drágeas não devem ser ingeridas com produtos que reduzem a acidez do trato gastrintestinal superior, como leite, antiácidos ou inibidores da bomba de prótons, para que o revestimento do comprimido não se dissolva prematuramente.

As drágeas devem ser ingeridas inteiras, com líquido
em quantidade suficiente
.

No preparo para procedimentos diagnósticos, no tratamento pré e pós-operatório e em condições que exigem uma evacuação facilitada, Dulcolax deverá ser usado somente sob supervisão médica.
A fim de alcançar uma completa evacuação do intestino, a dose de Dulcolax recomendada para adultos é de 2 a 4 drágeas na noite anterior ao exame, seguida de um laxante de alívio imediato, como por exemplo um supositório, na manhã do exame.

Para crianças acima de 4 anos, a dose recomendada é de 1 drágea ao anoitecer e um laxante de alívio imediato, como por exemplo um supositório na manhã seguinte.

Contraindicação

Ducolax é contraindicado em pessoas com íleo paralítico e obstrução intestinal, quadros abdominais agudos incluindo apendicite, doenças inflamatórias agudas do intestino e dor abdominal grave associada com náusea e vômito, que podem ser sintomas de problemas graves.

O Ducolax também é contraindicado em casos de intensa desidratação e em pessoas com hipersensibilidade ao bisacodil ou a qualquer outro componente da fórmula.

É ainda contraindicado em pessoas com problemas hereditários raros que podem ser incompatíveis com excipientes do produto.

Crianças com 10 anos ou menos com prisão de ventre crônica persistente só devem ser tratadas sob supervisão médica.

Avisos e Cuidados

Como ocorre com todos os laxantes, o uso do produto durante a gravidez e amamentação, depende de rigorosa indicação médica, sobretudo no primeiro trimestre.

Como ocorre com todos os laxantes, no uso frequente ou contínuo o paciente pode acostumar-se a utilizar tais produtos sem necessidade, deixando de lado as medidas habituais de boas práticas alimentares e demais medidas adequadas ao bom funcionamento intestinal.

Quando houver necessidade de tratamento contínuo, recomenda-se que seja feito sob controle médico.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Composição

Cada drágea contém:

Bisacodil________________________________________5 mg

Excipientes______________________________q.s.p. 1 drágea

(Excipientes: lactose monoidratada, amido, glicerol, estearato de magnésio, sacarose, talco, acácia, dióxido de titânio, eudragit, óleo de rícino, macrogol, óxido de ferro amarelo, cera branca de abelha, cera de carnaúba, goma laca).

Mecanismo de ação

Ducolax é um laxante de contato com tempo de ação previsível, permitindo ao usuário programar suas atividades.

Após a ingestão das drágeas de Ducolax, o início da ação ocorre após 6-12 horas, sendo determinado pelo tempo de formação do composto ativo no cólon.

Superdosagem

No caso da administração de altas doses, podem ocorrer diarreia, cólicas e uma perda clinicamente significante de líquidos, potássio e de outros eletrólitos.

Assim como os outros laxantes, superdose crônica com Dulcolax pode causar diarreia crônica, dor abdominal, hipocalemia, hiperaldosteronismo secundário e cálculo renal. Há relatos de dano tubular renal, alcalose metabólica e fraqueza muscular secundária à hipocalemia em associação
com o uso crônico de laxantes em altas doses.

O que fazer: Dentro de um curto período após ingestão das drágeas, a absorção pode ser minimizada ou impedida pela indução de vômito ou lavagem gástrica. Pode haver necessidade de reposição de líquidos e correção do desequilíbrio eletrolítico.

Esta medida é particularmente
importante nos pacientes idosos, assim como nos mais jovens.

A administração de antiespasmódicos pode ser útil.