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Medicamentos

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  • Para que serve?
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  • Avisos e Cuidados
  • Composição
  • Superdosagem
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Emistin

Bula

Para que serve?

O Emistin é um remédio antialérgico, anti-inflamatório e analgésico, usado em caso de inflamações onde se faça necessária a terapêutica por meio de corticosteróides.

Pode ser usado nas dermatoses agudas, subagudas ou crônicas, de origem inflamatória e/ou alérgica, como eczemas e dermatites de contato, atópica, por êstase, amoniacal e radiodermatite.

Posologia

Creme:

O creme deve-se aplicar sobre a parte afetada em uma camada fina, cobrindo-a em seguida com gaze esterilizada. Repetir a aplicação a cada 12 horas, ou a critério médico.

Uso oral:

Em adultos, a dose recomendad é de 1 comprimido ou uma colher de sobremesa (10 ml), 2 a 4 vezes ao dia, ou a critério médico.

Em crianças, a dose recomendada é de 2,5 mL ou 5 mL, conforme o critério do pediatra.

Contraindicação

Relativas: tuberculoses, insuficiência cardíaca congestiva, úlcera duodenal em atividade e hipertensão arterial. Absolutas: psicoses, diabetes e infecções graves. Nos 3 primeiros meses de gravidez. Emistin é ainda contra-indicado a pacientes sensíveis aos componentes da fórmula, nos casos de dermatoses provocadas por vírus ou por fungos, nas lesões cutâneas tuberculosas.

Avisos e Cuidados

No caso de Emistin creme, o produto não deve ser usado nos olhos ou próximo deles. Relatos da literatura sugerem uma aparente associação entre o uso de corticosteróides e ruptura da parede livre do ventrículo esquerdo após o infarto recente do miocárdio; portanto a terapêutica com corticosteróides deve ser utilizada com muita cautela nestes pacientes. Doses médias e grandes de corticosteróides podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e maior excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis de ocorrerem com os derivados sintéticos, salvo quando se utiliza grandes doses. Pode ser necessária a restrição dietética de sal e a suplementação de potássio. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio. A insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas pode resultar da retirada muito rápida de corticosteróides e pode ser minimizada pela redução posológica gradual. Tal insuficiência relativa pode persistir por meses após a interrupção do tratamento. Por isso, em qualquer situação de estresse que ocorra durante este período deve-se reinstituir a terapia corticosteróide ou pode haver a necessidade de aumentar a posologia em uso. Após terapia prolongada, a retirada dos corticóides pode resultar nos sintomas da síndrome da retirada de corticosteróides, compreendendo febre, mialgia, artralgia e mal-estar. Isso pode ocorrer mesmo em pacientes sem sinais de insuficiência da supra-renal. Pode-se realizar processos de imunização em pacientes que estejam recebendo corticosteróides como terapia de substituição como, por exemplo, na doença de Addison. O uso de Emistin na tuberculose ativa deve restringir-se aos casos de doença fulminante ou disseminada, em que se usa o corticosteróide para o controle da doença, em conjunção com adequado tratamento antituberculoso. Se houver indicação de corticosteróide em paciente com tuberculose lactente ou reação à tuberculina, torna-se necessária a observação, dada a possibilidade de ocorrer reativação da moléstia. Durante o tratamento corticosteróide prolongado, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia. Os esteróides devem ser utilizados com cautela em colite ulcerativa inespecífica, se houver probabilidade de iminente perfuração, abcessos ou outras infecções piogênicas, diverticulite, anastomose intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia grave. Sinais de irritação do peritônio, após perfuração gastrintestinal, em pacientes recebendo grandes doses de corticosteróides, podem ser mínimos ou ausentes. A embolia gordurosa pode ser possível complicação com hipercortisonismo. Nos pacientes com hipotireoidismo e nos cirróticos há maior efeito dos corticosteróides. Em alguns pacientes os esteróides podem aumentar ou diminuir a motilidade e o número de espermatozóides. Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem aparecer durante o seu uso. Na malária cerebral, o uso de corticosteróide está associado com um prolongamento do coma e à maior incidência de pneumonia e hemorragia gastrintestinal. Os corticóides podem ativar amebíase lactente, portanto, é recomendado excluir a amebíase lactente ou ativa antes de iniciar a terapia corticosteróides em qualquer paciente que passou algum tempo com diarréia inexplicada. O uso prolongado dos corticosteróides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e estimular o estabelecimento de infecções oculares secundárias devido a fungos ou vírus. Corticosteróides devem ser usados com cuidado em pacientes com herpes oftálmico devido à possibilidade de perfuração corneana. As crianças de qualquer idade, em tratamento prolongado de corticosteróides, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao seu crescimento e desenvolvimento. Pronunciado aumento da dor acompanhado de tumefação local, maior restrição do movimento articular, febre e mal-estar são sugestões de artrite séptica. Se ocorrer está complicação e confirmar-se o diagnóstico e a infecção, deve-se instituir adequada terapia antimicrobiana. Gravidez e na lactação: pelo fato de não terem realizado estudos de reprodução humana com os corticosteróides, o uso destas substâncias na gravidez ou na mulher em idade fértil requer que os benefícios previstos sejam confrontados com os possíveis riscos para a mãe e o embrião ou o feto. Crianças nascidas de mães que durante a gravidez tenham recebido doses substanciais de corticosteróides devem ser cuidadosamente observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo. Os corticosteróides aparecem no leite materno e podem inibir o crescimento, interferir na produção endógena de corticosteróide ou causar outros efeitos indesejáveis. Mães que tomam doses farmacológicas de corticosteróides devem ser advertidas no sentido de não amamentarem.

Composição

Cada comprimido contém:

Clemastina__________________________________1,0 mg

Dexametasona________________________________0,5mg

Excipiente________________________ q.s.p. 1 comprimido

(Excipientes: talco, lactose monoidratada, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, corante alumínio laca amarelo crepúsculo 6.)

Cada 5 mL da solução contém:

Clemastina__________________________________1,0 mg

Dexametasona_______________________________0,5 mg

Veículo q.s.p._________________________________5,0 mL

Cada g de creme contém:

Clemastina__________________________________1,0 mg

Dexametasona_______________________________1,0 mg

Veículo q.s.p.___________________________________1 g

(Excipientes: simeticona, propilenoglicol, propilparabeno, metilparabeno, edetato dissódico diidratado, glicerol, citrato de sódio diidratado, oleato de decila, álcool etílico, álcool cetoestearílico, acetona, álcool cetoestearílico etoxilado, polissorbato 80, água purificada).

Superdosagem

Uso tópico:

Os corticosteróides podem ser absorvidos em doses que podem causar efeitos sistêmicos. Deve-se suspender o uso do produto para que os efeitos desapareçam.

Uso oral:

Não há antídoto específico, o tratamento é de suporte e sintomático.