O Heimer é um remédio usado na Doença de Alzheimer moderada a grave, e em outras demências, caracterizadas por distúrbios leves a moderadamente graves da função cerebral, com distúrbios da concentração e memória, perda de interesse e distúrbios de conduta, fadiga, autonomia reduzida, distúrbios das funções motoras necessárias para efetuar atividades diárias e humor deprimido, condições que requerem aumento do cuidado e da vigilância.
Além disso, também pode ser usado no tratamento da espasticidade cerebral e espinhal, como por exemplo, resultante de disfunção cerebral em crianças, traumatismos cranianos, esclerose múltipla, paraplegia, acidentes vasculares encefálicos, Doença de Parkinson e síndromes Parkinsonianas.
O tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários, que equivale a meio comprimido, durante a primeira semana. Na segunda semana, 10 mg por dia e na terceira semana é recomendada a dose de 15 mg por dia. A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia.
Em crianças e adolescentes com menos de 18 anos, a segurança e a eficácia da memantina em crianças e adolescentes não foram comprovadas.
O Heimer deve ser usado com cuidado em pessoas com história de epilepsia e com insuficiência renal, que sofreram um infarto do miocárdio recente ou que sofram de insuficiência cardíaca congestiva ou de hipertensão não controlada.
Além disso, este remédio não deve ser usado durante a gravidez e a amamentação.
Este tratamento não é recomendado em pessoas com distúrbios renais graves, e deve ser usado com precaução em pessoas com epilepsia.
Durante o tratamento com Heimer, a utilização de amantadina, cetamina ou o dextrometorfano, deve ser evitada.
A operação de máquinas e veículos pode estar comprometida.
Cada comprimido revestido contém:
Cloridrato de memantina__________________________10 mg
Excipientes__________________________q.s.p. 1 comprimido
(Excipientes: celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose monoidratada, dióxido de titânio, hipromelose e macrogol).
Existem cada vez mais evidências de que disfunções na neurotransmissão glutamatérgica, especialemtne nos receptores NMDA, contribuem para manifestação de sintomas e para a evolução da doença na demência neurodegenerativa.
A memantina é um antagonista não competitivo dos receptores NMDA, de afinidade moderada e dependente de voltagem, modulando assim os efeitos dos níveis tônicos patologicamente elevados do glutamato que poderão levar à disfunção neuronal.
Os sintomas na superdosagem são: psicose tóxica incluindo alucinações, nervosismo, mudanças no comportamento, tremor e outros sintomas relacionados com o SNC.
Outras reações incluem: acatisia, inquietação, aumento da atividade motora, insônia e depressão.