Hidantal comprimido é indicado para crises convulsivas epilépticas e parciais, crises convulsivas por traumatismo cranio-encefálico, secundárias e neurocirurgia e estado de mal epiléptico.
As doses orais devem ser tomadas preferencialmente durante ou após as refeições e a interrupção do tratamento deve ser feita de forma gradual.
Em geral, as doses habituais de Hidantal são as seguintes:
A dose recomendada é de 2 a 5 comprimidos diários, geralmente repartidos em duas ou três tomadas.
A dose recomendada é de 1 a 2 comprimidos diários, geralmente repartidos em duas ou três tomadas.
O Hidantal é contra-indicado em pessoas que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas.
Além disso, também não deve ser usado em pessoas que apresentam síndrome de Adam-Stokes, bloqueio A-V de 2º e 3º graus, bloqueio sino-atrial e bradicardia sinusal.
Deve-se informar o médico caso a pessoa esteja grávida ou a amamentar.
A fenitoína deve ser administrada com cautela em casos de discrasias sanguíneas, doença cardiovascular, diabetes mellitus, funções hepática, renal ou tireoidiana prejudicadas.
A ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações plasmáticas de fenitoína, enquanto que o seu uso crônico pode diminuí-las.
Pode ocorrer hipotensão, especialmente após a administração intravenosa de fenitoína em doses elevadas e altas velocidades de administração.
Hidantal deve ser descontinuado se ocorrer o aparecimento de rash cutâneo.
A fenitoína pode também aumentar as concentrações plasmáticas de glicose em pacientes diabéticos.
Cada comprimido contém:
Fenitoína_____________________________________100 mg
Excipientes q.s.p.__________________________1 comprimido
(Excipientes: amido de milho, estearato de magnésio, lactose monoidratada, talco e polividona K30).
Os níveis terapêuticos no estado de equilíbrio são alcançados em 7 a 10 dias após o início do tratamento com doses recomendadas de 300 mg/dia.
A dose letal média, em adultos é estimada em 2 a 5g.
Os sintomas cardiais iniciais são: nistagmo, ataxia e disartria. O paciente torna-se comatoso com pupilas não responsivas e ocorre uma hipotensão. Outros sinais são: tremores, hiperreflexia, letargia, fala arrastada, náuseas, vômitos. a morte é devida à depressão respiratória e apneia.
O funcionamento adequado dos sistemas respiratórios e circulatório deve ser monitorizado e, se necessário, deverão ser instituídas medidas suportivas adequadas.
Se o reflexo de vômito estiver ausente, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas. pode ser necessário o uso de oxigênio, vasopressores e ventilação assistida para depressões do SNC, respiratória e cardiovascular.
Finalmente, pode-se considerar o uso da hemodiálise desde que a fenitoína não é completamente ligada às proteínas plasmáticas.
Transfusões sanguíneas totais têm sido utilizadas no tratamento de intoxicações severas em crianças.