Princípio Ativo: Hidroclorotiazida
Tipo de Medicamento: Anti-hipertensivo
Hidroclorotiazida é indicada para o tratamento da hipertensão arterial tanto isolada quanto em associação com outros fármacos anti-hipertensivos.
Também pode ser usada no tratamento dos edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e com a terapia por estrógenos ou corticosteróides.
Além disso, é eficiente no edema relacionado a várias formas de disfunção renal, como insuficiência renal crônica, síndrome nefrótica e glomerulonefrite aguda.
Via oral - Uso adulto e pediátrico
Adultos
Dose inicial: 50 a 100 mg/dia, 1 vez pela manhã ou em doses fracionadas.
Após 1 semana ajustar a posologia até se conseguir a resposta terapêutica desejada sobre a pressão sanguínea.
Quando a hidroclorotiazida é usada com outro agente antihipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida para prevenir a queda excessiva da pressão arterial.
Dose inicial: 50 a 100 mg, 1 ou 2 vezes ao dia, até obter o peso seco do paciente.
A dose de manutenção varia de 25 a 200 mg por dia ou em dias alternados, de acordo com a resposta do paciente. Com a terapia intermitente é menor a probabilidade de
ocorrência de distúrbios hidroeletrolíticos.
Lactentes e crianças
Até 2 anos de idade: dose diária total de 12,5 a 25 mg administrada em 2 tomadas.
De 2 a 12 anos de idade: dose de 25 a 100 mg, administrada em 2 tomadas.
A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3 mg/kg de peso corporal, ou a critério médico, dividida em 2 tomadas.
Este medicamento é contra-indicado a pacientes que possuem hipersensibilidade à hidroclorotiazida e também a pacientes com insuficiência renal grave.
O médico deve ser informado caso seja portador de doença do fígado ou rins e também nos casos de gravidez e amamentação.
A hidroclorotiazida pode aumentar ou potencializar a ação de outros fármacos anti-hipertensivos.
Pode reduzir o efeito de hipoglicemiantes orais e interferir sobre as necessidades de insulina nos pacientes diabéticos.
Quando utilizar hidroclorotiazida concomitantemente a antiinflamatórios não esteróides deve ser observado atentamente se o efeito desejável do diuretico foi obtido pois os antiinflamatórios não esteróides podem reduzir os efeitos diureticos.
Os tiazídicos podem precipitar o aparecimento de azotemia, por isso, a hidroclorotiazida deve ser usada com cuidado em pacientes com doença renal grave.
Podem ocorrer reações de sensibilidade em pacientes com ou sem história de alergia ou asma brônquica.
Hidroclorotiazida na gravidez: uso das tiazidas em mulheres grávidas ou lactantes requer avaliação entre benefícios e possíveis riscos que poderão ser causados no feto ou lactente, uma vez que não há estudos bem controlados sobre o uso deste grupo de substâncias em mulheres grávidas.
Os tiazídicos demonstram aumentar a excreção urinária de magnésio, podendo resultar em hipomagnesemia.
Pode ocorrer hiperuricemia, ou mesmo gota, em certos pacientes que fazem uso de tiazidas.
As tiazidas devem ser usadas com cuidado por pacientes com insuficiência hepática ou doença hepática progressiva, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico podem precipitar o coma hepático.
Todos os pacientes que fazem uso de tiazidas devem ser cuidadosamente observados quanto ao aparecimento de sinais clínicos de distúrbios hidroeletrolíticos, principalmente hipopotassemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica.
Deve-se proceder a avaliação periódica dos eletrólitos séricos.
As determinações eletrolíticas urinárias e séricas são muito importantes quando o paciente apresenta vômitos excessivos ou recebe fluidos parenterais.
Sinais de advertência ou sintomas de desequilíbrio de fluidos e eletrólitos incluem sede, secura na boca, letargia, fraqueza, dores musculares ou cólicas, sonolência, hipotensão arterial, taquicardia, distúrbios gastrintestinais e fadiga.
A hipopotassemia pode ser desenvolvida especialmente quando a diurese é brusca e em casos de cirrose grave, ou ainda durante o uso concomitante e prolongado de corticosteróides ou ACTH.
A terapia diurética deve ser descontinuada ou suspensa se houver o aparecimento de deficiência renal progressiva.
Interações Medicamentosas
Assim como outras tiazidas, a hidroclorotiazida pode aumentar ou potencializar a ação de outros fármacos antihipertensivos.
Também pode interferir sobre as necessidades de insulina nos pacientes diabéticos e reduzir o efeito de hipoglicemiantes orais.
Durante o tratamento com os tiazídicos pode ocorrer a manifestação do diabetes latente.
As tiazidas podem aumentar a resposta à dubocurarina.
Em alguns pacientes a administração de agentes antiinflamatórios não esteróides pode reduzir os efeitos diureticos, anti-hipertensivos e natriuréticos das tiazidas.
Assim, quando a hidroclorotiazida e agentes antiinflamatórios não esteróides forem utilizados concomitantemente, o paciente deverá ser observado atentamente para verificar se o efeito desejável do diuretico foi obtido.
Interferência em exames laboratoriais
As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à proteína, sem sinais de distúrbios da tireóide.
Deve-se suspender a administração de hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de função da paratireóide.
Cada comprimido de 25 mg contém 25 mg de hidroclorotiazida.
Excipiente presentes em 1 comprimido: lactose, polivinilpirrolidona 30, crospovidona e estearato de magnésio.
Cada comprimido de 50 mg contém 50 mg de hidroclorotiazida.
Excipiente presentes em 1 comprimido: lactose, polivinilpirrolidona 30, crospovidona e estearato de magnésio.
Apresentação: comprimidos de 25 e 50 mg - embalagem com 30, 400 e 1000 comprimidos.
Os sintomas e sinais mais comuns da superdosagem são ligados aos distúrbios eletrolíticos e à desidratação.
Em caso de superdose recomendam-se medidas gerais de suporte, êmese provocada (ou lavagem gástrica), correção do distúrbio eletrolítico e da desidratação.
- SAC: 0800 709 9333