Bula
Para que serve?
·· Sinais e sintomas de deterioração mental especialmente aqueles relacionados ao envelhecimento: tontura, cefaléia, pouca concentração, desorientação, comprometimento da memória, falta de iniciativa, depressão do humor, insociabilidade, dificuldades com as atividades diárias e cuidados pessoais.
· Doença vascular cerebral aguda.
· Distúrbios vasculares periféricos.
· Sintomas subjetivos associados a hipertensão arterial.
Posologia
Via Oral:
3 a 6 cápsulas ou 3 a 6 ml da solução oral de 1 mg/ml, divididas em 3 doses diárias, preferencialmente antes das refeições, ou em dose única diária.
No esquema posológico de administração diária única, recomenda-se 1 comprimido de 4,5 mg ou 1 medida da apresentação solução gotas de 4,5 mg.
Nos pacientes com deterioração mental, o alívio dos sintomas é normalmente gradual, manifestando-se após 3 a 4 semanas. Nestes casos, recomenda-se uma terapia prolongada (3 meses ou mais) e o tratamento pode ser repetido conforme for necessário.
Via parenteral:
·· Em distúrbios cerebrovasculares agudos ( especialmente quando associados a hipertensão ) utiliza-se a via parenteral em associação à oral. Indica-se 0,3 mg (1 ml) por infusão gota a gota ou injeção endovenosa lenta (em 20 ml de solução glicosada a 5% ou salina) uma ou duas vezes ao dia. Podem-se utilizar como alternativas as vias subcutânea ou intramuscular, administrando-se 0,3 mg (1 ml) uma ou mais vezes ao dia.
· Em casos graves de moléstias vasculares periféricas, também deve-se associar ao tratamento oral 0,3 a 0,6 mg (1 a 2 ml), por via intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes ao dia. Quando necessário, pode-se administrar por via intra-arterial (0,3 a 0,6 mg ou 1 a 2 ml) preferencialmente diluido em 10 a 20 ml de solução salina.
Contraindicação
Hipersensibilidade reconhecida ao medicamento
Avisos e Cuidados
É necessário cautela na presença de bradicardia grave.
A pressão arterial deve ser verificada após a administração parenteral, já que pode ocorrer uma queda nesse parâmetro.
Mecanismo de ação
A absorção de Hydergine após administração oral é de 25%. Concentrações plasmáticas máximas são obtidas após ½ a 1,5 hora. Devido ao efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade oscila entre 5 e 12%. O volume de distribuição é de 1.100 litros (16 l/kg aproximadamente) e a fixação às proteinas plasmáticas é de 81%. A eliminação é bifásica, com meia-vida curta, de 1 ½ a 2 ½ horas (fase a) e outra mais longa, de 13 a 15 horas (fase b).
Hydergine é excretado principalmente com a bile nas fezes. A eliminação com a urina chega a 2 %, considerando-se o fármaco inalterado e seus metabólitos e a menos de 1%, considerando-se somente a subtância inalterada. A depuração total é de 1800 ml/min., aproximadamente. As concentrações plasmáticas são um pouco mais elevadas nos pacientes idosos do que nos mais jovens. Em pacientes portadores de insuficiência renal, redução da dose raramente é necessária, pois somente uma quantidade mínima do fármaco e de seus metabólitos é eliminada pelos rins.
Superdosagem
Não foram observados casos com sinais graves ou sintomas de dosagem excessiva.