Princípio Ativo: lopinavir/ritonavir
O Kaletra está disponível em comprimidos e em xarope, sendo a posologia a seguinte:
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
ADULTOS
O evento adverso mais comum associado ao uso de KALETRA foi a diarreia, geralmente de leve a moderada intensidade.
REAÇÃO MUITO COMUM (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção no trato respiratório superior, diarreia, náusea
REAÇÃO COMUM (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção no trato respiratório inferior, infecções de pele incluindo celulites,(infecção/inflamação da pele), foliculites (infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias) e furunculose (aparecimento recorrente de furúnculos); anemia, leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos) e neutropenia (quantidade de neutrófilos diminuída no sangue), linfadenopatia (aumento dos gânglios linfáticos); hipersensibilidade, incluindo urticária (alergia de pele) e angioedema (inchaço similar à urticária, porém, por baixo da pele); alterações na glicose sanguínea, incluindo diabetes mellitus, hipertrigliceridemia (aumento do triglicérides no sangue), hipercolesterolemia (alto nível de colesterol no sangue), diminuição do peso e diminuição do apetite; ansiedade; cefaleia (dor de cabeça), incluindo enxaqueca, neuropatia, incluindo neuropatia periférica (inflamação dos nervos periféricos), vertigem, insônia; hipertensão (pressão alta); vômito, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), gastroenterite (infecção estomacal e intestinal) e colite (inflamação no intestino), dor abdominal (superior e inferior), distensão abdominal, pancreatite (inflamação do pâncreas), dispepsia (indigestão), hemorroidas e flatulência (gases intestinais); hepatite (inflamação no fígado), incluindo aumentos das enzimas do fígado AST, ALT e GGT; rash, incluindo rash maculopapular (vermelhidão na pele), dermatite/rash, incluindo eczema (pele áspera) e dermatite seborreica (doença de pele que ataca principalmente o couro cabeludo), suores noturnos, prurido (coceira); mialgia (dor nos músculos), dor musculoesquelética, incluindo artralgia (dor nas articulações) e dor nas costas, alterações musculares como fraqueza e espasmos; insuficiência renal (mau funcionamento dos rins); disfunção erétil, alterações menstruais como amenorreia (ausência de menstruação), menorragia (menstruação extremamente abundante ou prolongada); fadiga, incluindo astenia (fraqueza).
Pacientes pediátricos: Em crianças com 02 anos de idade ou mais, o perfil de eventos adversos vistos durante o estudo clínico em pacientes pediátricos foi similar àqueles apresentados pelos pacientes adultos.
REAÇÃO COMUM (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção por vírus, disgeusia (distorção ou diminuição do senso do paladar), constipação (prisão de ventre), vômito, pancreatite (inflamação do pâncreas), hepatomegalia (tamanho do fígado aumentado), rash, pele seca e febre.
Este medicamento é contra-indicado em bebês com menos de 6 meses, pessoas com alergia a qualquer componente presente na formulação, e não deve ser administrado ao mesmo tempo com outros medicamentos cujo mecanismo de eliminação seja o mesmo que o de Kaletra devido ao risco de ocorrência de efeitos colaterais graves.
Além disso, este remédio também não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.
O Kaletra pode provocar o aparecimento ou exacerbação de diabetes mellitus, sendo necessário ajustar as doses de insulina ou de hipoglicemiantes orais para o tratamento destes eventos.
Como este remédio é metabolizado principalmente pelo fígado, deve-se ter cuidado quando este produto for administrado a pacientes com insuficiência hepática.
Informe seu médico sobre todos os medicamentos que faz uso, inclusive os que não necessitam de prescrição médica. Kaletra possui interações medicamentosas importantes com diversos medicamentos. Seu médico irá avaliar as doses e possibilidade de coadministração destes medicamentos.
Cada mL de solução contém:
lopinavir..............................................................................................80 mg
ritonavir...............................................................................................20 mg
Excipientes: álcool etílico, xarope de milho com alto teor de frutose, propilenoglicol, água purificada, glicerol, povidona, sabor artificial e natural de baunilha, sabor artificial de algodão doce, aroma magnasweet, óleo de rícino hidrogenado polioxil 40, acessulfamo potássico, sacarina sódica, cloreto de sódio, óleo de hortelã, citrato de sódio, ácido cítrico e mentol.
KALETRA solução oral contém 42,4% de álcool (v/v) e 15,3% de propilenoglicol (p/v).
KALETRA solução oral deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8°C).
KALETRA é um medicamento pertencente à classe dos inibidores de protease, que contém lopinavir e ritonavir e, em combinação com outros agentes antirretrovirais, é indicado para o tratamento de infecção por HIV.
KALETRA não cura a infecção por HIV. O medicamento tem por objetivo controlar a quantidade de vírus e promover a melhora do sistema de defesa imunológica do organismo.
KALETRA reduz a quantidade de HIV no sangue e aumenta o número de células de defesa do organismo.
Durante o tratamento, podem se desenvolver outras infecções, as chamadas oportunistas, ou mesmo outras complicações associadas com a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
O mecanismo de ação do KALETRA é inibir a multiplicação do HIV dentro das células, impedindo a ação da enzima protease. A inibição da protease leva à formação de um vírus imaturo, não infeccioso, ou seja, que não é capaz de entrar em outra célula para se multiplicar.
KALETRA é um medicamento de uso contínuo e, portanto, assim que atingida a concentração indicada no organismo, o medicamento permanecerá em constante ação.
Em caso de superdosagem, cuidados médicos são primordiais. O tratamento envolve medidas médicas de suporte, como monitoramento dos sinais vitais (pulso, pressão, respiração) e observação do paciente.
Não há antídoto específico para estes casos. Se indicado, pode ser recomendada lavagem gástrica ou indução de vômitos.