Princípio Ativo: Betametasona
Tipo de Medicamento: Antialérgicos
Kóide D xarope é indicado para tratamento adjuvante das afecções alérgicas do aparelho respiratório, afecções alérgicas cutâneas e nas afecções alérgicas inflamatórias oculares.
Uso adulto e pediátrico - Uso oral
De acordo com o volume a ser administrado, utilize para a medida dose de uma colher de chá (5 mL) ou copo-medida (10mL) que acompanha o medicamento.
A dose deve ser individualizada e ajustada conforme a condição do tratamento e a resposta obtida. Quando os sintomas da alergia respiratória estiverem adequadamente controlados, uma retirada lenta da associação e um tratamento isolado com um anti-histamínico deverão ser considerados.
Kóide D está contra-indicado em pacientes com infecção sistêmica por fungos, em prematuros e recém-nascidos, nos pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da mao e nos que demonstrarem hipersensibilidade a qualquer dos componentes da formulação ou a fármacos de estrutura química similar.
Koide D xarope na gravidez e lactação: Kóide D não deve ser administrado quando houver gravidez suspeita ou confirmada e/ou durante a lactação, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento esperados para a mãe superem os riscos potenciais para a criança.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.
Os pacientes devem ser alertados quanto ao risco de dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que pode ocorrer sonolência, devido à presença do anti-histamínico.
Anti-histamínicos podem causar sedação, vertigem e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos de idade.
Este xarope contém açúcar e, portanto, recomenda-se precaução ao ser utilizado por pacientes diabéticos.
Interações Medicamentosas
Não são conhecidas interações deste medicamento com alimentos e álcool.
Entretanto, recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Cada 5 mL contém:
maleato de dexclorfeniramina ...................................................................... 2 mg
betametasona ...............................................................................................0,25 mg
Excipientes q.s.p. ..........................................................................................5 mL
Excipientes: açúcar granulado, ácido cítrico, benzoato de sódio, sorbitol, propilenoglicol, cloreto de sódio, aroma de groselha, corante vermelho e água deionizada.
Apresentação: Kóide D xarope 2 mg + 0,25 mg/5 mL - embalagem contendo 1 frasco com 120 mL acompanhado de copo-medida.
Maleato de dexclorfeniramina:
Após administração oral de 4 mg maleato de dexclorfeniramina, níveis sanguíneos da droga são prontamente observados. Os picos dos níveis sanguíneos foram de aproximadamente 7 ng/mL 3 horas após a administração, em média. A meia-vida do maleato de dexclorfeniramina é de 20 a 24 horas.
Após dose única de maleato de dexclorfeniramina marcado com tritium, verificou-se que a droga foi extensivamente metabolizada, tanto após administração oral quanto intravenosa. Dexclorfeniramina e seus metabólitos foram inicialmente excretados na urina, com 19% da dose na urina de 24 horas e um total de 34% em 48 horas.
Uma elevada acidez da urina de voluntários normais resultou em uma elevada excreção de maleato de dexclorfeniramina. Acima de um limite de concentração plasmática de 0,28 a 1,24 mcg/mL, o maleato de dexclorfeniramina liga-se a proteínas plasmáticas na proporção de 72% a 69%, respectivamente.
Betametasona:
A betametasona apresenta uma absorção oral rápida e quase total. Sua taxa de ligação proteica é alta e mostra um efeito máximo em 1 a 2 horas após a administração. A betametasona possui meia-vida plasmática de 3 a 5 horas e biológica (tecidual) de 36 a 54 horas. A biotransformação principal da betametasona é hepática; também sofre biotransformação renal e tecidual; a excreção principal é renal.
Kóide D é uma associação medicamentosa e, portanto, a toxicidade potencial de cada um dos seus componentes deve ser considerada.
A toxicidade de uma dose excessiva única de Kóide D é resultado particularmente da dexclorfeniramina. A dose letal estimada do maleato de dexclorfeniramina é de 2,5 a 5,0 mg/kg. Uma dose única excessiva de corticosteróide, em geral, não produz sintomas agudos.
Os efeitos do hipercortisolismo somente ocorrem com a administração repetida de altas doses.
As reações de superdose de anti-histamínicos podem variar desde depressão do sistema-nervoso Central a sua estimulação. Secura da boca, pupilas dilatadas e fixas, febre, rubor facial e sintomas gastrintestinais podem ocorrer.
Crianças: A estimulação ocorre de forma dominante, podendo também provocar alucinações, incoordenação e convulsões tônico-clônicas.
Adultos: um ciclo consistindo de depressão com torpor e coma, e uma fase de excitação levando a convulsões, podem ocorrer.
Tratamento: Em caso de superdose aguda com corticosteróides o esvaziamento gástrico pode auxiliar. Manter uma ingestão adequada de líquidos e monitorar os eletrólitos no soro e na urina, com atenção particular ao balanço de sódio e potássio. Tratar o desequilíbrio eletrolítico, se necessário.
Na superdose de anti-histamínicos, o tratamento é essencialmente sintomático e de suporte. Deve-se induzir vômito através da ingestão de um copo de água ou leite, estimulando-se o reflexo do vômito. Se este não ocorrer, a lavagem gástrica com solução salina isotônica estará indicada.
Não devem ser usados estimulantes. Vasopressores podem ser utilizados para tratamento da hipotensão.
As convulsões são tratadas com um depressor de curta ação, como o tiopental.
A diálise não foi considerada útil.
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