Lasix Long
Bula
Para que serve?
Hipertensão Arterial leve a moderada;
Edema devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais;
Edema devido a queimaduras.
Posologia
A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:
Na hipertensão leve a moderada, uma dose inicial de uma cápsula por dia muitas vezes produzirá um efeito anti-hipertensivo satisfatório. A posologia pode ser aumentada ou reduzida em função da resposta do paciente.
Em edemas, geralmente é adequado uma cápsula de Lasix Long 60 mg, uma vez por dia, preferencialmente pela manhã. Em casos mais graves, a dose pode ser aumentada. A dose de manutenção dependerá da resposta do paciente.
As cápsulas devem ser ingeridas inteiras sem mastigar com algum líquido e com o estômago vazio.
A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Contraindicação
LASIX não deve ser usado em pacientes com:
Insuficiência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopotassemia severa, hiponatremia grave, hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida ou sulfonamidas e aos componentes da fórmula.
Gravidez e lactação
A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer monitoração do crescimento fetal.
No período da amamentação, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a amamentação nesses casos.
Avisos e Cuidados
O fluxo urinário deve ser assegurado. Pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário necessitam de monitoração regular, especialmente na fase inicial do tratamento.
Uma cuidadosa vigilância em particular se faz necessária nos casos de:
. pacientes com hipotensão ou com risco particular de pronunciada queda na pressão arterial (por exemplo pacientes com estenoses significativas das artérias coronárias ou das veias sanguíneas que suprem o cérebro);
. diabete melito latente ou manifesto (controle regular da glicemia);
. gota (controle regular do ácido úrico);
. pacientes com insuficiência renal (síndrome hepatorrenal), associada à doença hepática grave;
. hipoproteinemia, por exemplo, associada à síndrome nefrótica (a furosemida pode ter seu efeito diminuído e potencializar a ototoxicidade); a avaliação da dose é necessária nesses casos;
. crianças prematuras (possível desenvolvimento de cálculos renais contendo cálcio [nefrolitíase] e deposição de sais de cálcio no tecido renal [nefrocalcinose]; a função renal deverá ser monitorizada e deverá ser realizada uma ultrassonografia renal)
Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular do sódio, potássio e creatinina sérica; é necessária monitorização particular em casos de pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações eletrolíticas ou em caso de perda adicional significativa de fluídos (por exemplo, devido à vômitos, diarréia ou suor intenso). Hipovolemia ou desidratação, bem como qualquer alteração eletrolítica ou ácido base significativas devem ser corrigidas. Isto pode requerer a descontinuação temporária da furosemida.
Apesar de a administração da furosemida só raramente conduzir a uma hipopotassemia, é sempre aconselhável uma dieta rica em potássio (carne magra, batatas, bananas, tomates, couve-flor, espinafre, frutas secas etc.). Ocasionalmente, pode ser indicado o tratamento com produtos que contenham potássio ou poupadores de potássio.
Composição
Cada cápsula contém:
Furosemida .................... 60 mg
Excipiente q.s.p. .................... 1 cápsula
(sacarose amido de milho, polividona, talco, shellac, ácido esteárico, óxido de alumínio hidratado, óxido de ferro amarelo, indigo carmin, dióxido de titânio e gelatina)
Superdosagem
O sintoma da intoxicação pela furosemida depende da extensão e conseqüência da perda de eletrólitos e fluídos como, por exemplo, hipovolemia, desidratação, hemoconcentração, arritmias (incluindo bloqueio a-v e fibrilação ventricular). os sintomas destes distúrbios incluem hipotensão grave (progredindo para o choque), insuficiência renal aguda, trombose, estado de delírio, paralisia flácida, apatia e confusão.
Não se conhece antídoto específico para a furosemida. caso a ingestão tenha acabado de ocorrer, deve-se tentar limitar a absorção sistêmica do ingrediente ativo através de medidas como lavagem gástrica ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (por exemplo: carvão ativado).
Distúrbios clinicamente relevantes do balanço eletrolítico e de fluídos devem ser corrigidos conjuntamente com a prevenção e tratamento de complicações sérias resultantes de distúrbios e de outros efeitos no organismo, podendo necessitar monitoração médica intensiva geral e específica e medidas terapêuticas.