O lisinopril é um medicamento indicado no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e infarto agudo do miocárdio.
O Lisinopril deve ser ingerido por via oral, com água como uma dose única diária.
Hipertensão: A dose inicial recomendada é de 10 mg, 1 vez ao dia e a dose usual de manutenção é de 20 mg, 1 vez ao dia. Em geral, se o efeito terapêutico desejado não puder ser alcançado em um período de 2 a 4 semanas em um certo nível de dosagem, a dose pode ser aumentada.
Pessoas tratadas com diuréticos: Em hipertensos nos quais os diuréticos não possam ser descontinuados, a terapia com Lisinopril deve ser iniciada com a dose diária de 5 mg. A dose subsequente de lisinopril deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial.
Pacientes com Insuficiência Renal: A posologia em pacientes com problemas renais deve estar de acordo com as instruções do médico.
Hipertensão Renovascular: Recomenda-se uma dose inicial de 2,5 mg ou 5 mg, podendo ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial.
Insuficiência Cardíaca Congestiva: A dose inicial é de 2,5 mg administrada 1 vez ao dia. Para reduzir o risco de mortalidade e hospitalização, a dose de lisinopril deve ser aumentada por incrementos de no máximo 10 mg, em intervalos de no mínimo 2 semanas, para a dose mais alta tolerada pelo paciente, no máximo de 35 mg uma vez ao dia. O ajuste da dose deve ser baseado na resposta clínica individual da pessoa.
Infarto Agudo do Miocárdio: O tratamento com lisinopril pode ser iniciado dentro de 24 horas após o início dos sintomas. A primeira dose de lisinopril é de 5 mg, seguido de 5 mg após 24 horas, 10 mg após 48 horas e então 10 mg, 1 vez ao dia. Pessoas com baixa pressão sistólica devem receber uma dose menor quando o tratamento é iniciado ou durante os 3 primeiros dias após o infarto.
Retinianas de Diabetes Mellitus: A dose diária de lisinopril é de 10 mg 1 vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 20 mg, se necessário, para atingir a pressão diastólica, na posição sentada, inferior a 75 mmHg.
Este medicamento não deve ser usado em pessoas com alergia ao lisinopril ou a qualquer um dos componentes da fórmula, angioedema relacionado ao tratamento prévio com inibidor da enzima conversora da angiotensina e angioedema hereditário ou idiopático.
Além disso, também é contraindicado em grávidas no segundo e terceiro trimestres de gravidez e em pessoas com diabettes mellitus tipo I e II ou insuficiência renal moderada que utilizam medicamentos contendo alisquireno.
O Lisinopril deve ser utilizado com cuidado em pessoas com distúrbios vasculares do colágeno e renal, problemas cardiovasculares, diarreia ou vômito, problemas renais e que fazem diálise, que estão em terapia diurética, dieta com restrição de sais e tomam suplementos de potássio ou substituto de sal de cozinha que contém potássio e outros medicamentos que podem elevar o nível de potássio no sangue.
Além disso, também se deve usar com cautela em pessoas que estão recebendo tratamento de dessensibilização para alguma alergia, que têm pressão baixa, ou que apresentam inchaço das mãos, pés, tornozelos, face, lábios, garganta e/ou língua, com dificuldade de engolir ou respirar.
Em diabéticos em uso de antidiabéticos, principalmente associado à insuficiência renal pode haver queda do açúcar no sangue.
Cada comprimido de 10 mg contém:
Lisinopril di-hidratado__________________________10,89 mg* *(equivalente a 10 mg de lisinopril)
Excipientes__________________________q.s.p. 1 comprimido
(Excipientes: manitol, fosfato de cálcio dibásico, amido, óxido férrico amarelo e estearato de magnésio).
Cada comprimido de 20 mg contém:
Lisinopril di-hidratado__________________________21,78 mg* *(equivalente a 20 mg de lisinopril)
Excipientes__________________________q.s.p. 1 comprimido
(Excipientes: manitol, fosfato de cálcio dibásico, amido, óxido férrico amarelo, óxido férrico vermelho e estearato de magnésio).
O uso contínuo de lisinopril controla a pressão arterial e os problemas de fraqueza no coração quando utilizado com medicamentos que estimulam a eliminação da urina, diminuindo o risco de hospitalização e mortalidade.
Além disso, previne também problemas no coração após o infarto e protege os rins e os olhos em diabéticos.
Em casos de superdose pode ocorrer redução importante da pressão arterial, distúrbio eletrolítico e alteração renal.