Lorium
Bula
Para que serve?
Tratamentos das diversas formas de ansiedade e/ou alívio de seus sintomas, a curto prazo. Distonias psiconeurovegetativas e os sintomas autonômicos emocionalmente induzidos, tais como, cefaléias tensionais, hemicranias, palpitações e insônia. Tratamento da ansiedade associada a sintomas depressivos, que requeiram medicação coadjuvante. Medicação pré-operatória.
Posologia
Para obtenção de melhores resultados, a dose, a freqüência de administração e a duração da terapia devem ser individualizadas de acordo com a resposta do paciente. Em pacientes tratados previamente com agentes ansiolíticos, podem ser indicadas doses iniciais mais elevadas de Lorium. A dose média diária para tratamento da ansiedade é 2 mg a 3 mg, administrada em doses divididas. Entretanto pode-se chegar a limites compreendidos entre 1 mg e 10 mg ao dia. Para insônia causada por ansiedade ou distúrbio situacional transitório, uma única dose diária de 1-2 mg pode ser administrada, geralmente ao deitar. Para pacientes idosos ou debilitados, recomenda-se uma dose inicial de 1 mg ou 2 mg/dia (em doses divididas), que será ajustada segundo a necessidade e tolerabilidade do paciente. Como medicação pré-operatória, recomenda-se uma dose de 2-4 mg de Lorium na noite anterior à cirurgia. - Superdosagem: no tratamento da superdosagem de qualquer droga, deve-se ter em mente a possibilidade da ingestão de múltiplos agentes. Deve-se induzir o vômito e/ou promover lavagem gástrica, seguidos de medidas gerais de apoio. O valor da diálise não foi adequadamente determinado para o lorazepam. A superdosagem dos benzodiazepínicos manifesta-se, geralmente, por graus de depressão do SNC variando da sonolência ao coma. Nos casos leves, os sintomas incluem sonolência, confusão mental e letargia. Em casos mais sérios, os sintomas podem incluir ataxia, hipotensão, hipnose, coma em estágios variáveis e, muito raramente, morte. Trabalhos publicados sobre alguns benzodiazepínicos indicam que a infusão endovenosa de 0,5 a 4 mg de fisostigmina, na velocidade de 1 mg/minuto, pode reverter os sintomas e sinais centrais anticolinérgicos de dose excessiva (confusão, perturbações da memória e visuais, alucinações, delírio); contudo os riscos associados ao uso da fisostigmina (indução de convulsões) devem ser ponderados contra seu possível benefício clínico. Além disso, deve-se usar fisostigmina com extremo cuidado quando houver bradicardia e/ou hipotensão.
Contraindicação
O produto não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao lorazepam.
Avisos e Cuidados
Como acontece com todas as drogas que deprimem o SNC, os pacientes em tratamento com Lorium devem ser advertidos para não operarem máquinas perigosas ou dirigirem veículos motorizados até se constatar que não apresentem sonolência ou tontura. Os pacientes devem ser informados de que a sua tolerância ao álcool e às outras substâncias depressoras do SNC pode diminuir, devendo ser evitados ou usados em dose reduzida, em presença de lorazepam. Lorium não se destina ao tratamento de doenças depressivas primárias ou ao tratamento primário de psicoses. Em pacientes com ansiedade acompanhada de depressão, deve-se atenuar para a possibilidade de tentativa de suicídio. Recomenda-se que a necessidade do tratamento com Lorium seja periodicamente reavaliada. Deve-se ter cuidado no tratamento de pacientes com glaucoma agudo de ângulo estreito. Devem ser observados os cuidados usuais no tratamento de pacientes com insuficiência hepática ou renal. Lorium pode desenvolver discrasias sangüíneas. Há relatos de amnésia transitória e perturbação da memória associadas ao uso de benzodiazepínicos, alguns pacientes fazendo uso de benzodiazepínicos desenvolvem discrasias sangüíneas. Raros pacientes apresentam elevação das enzimas hepáticas. Como sucede com os demais benzodiazepínicos, recomenda-se avaliações hematimétricas e testes da função hepática periódicos nos pacientes sob terapia em longo prazo com lorazepam. Estudos em animais sugerem que os benzodiazepínicos podem causar danos fetais quando administrados a mulheres grávidas, um aumento do risco de malformações congênitas associadas ao uso de agentes ansiolíticos (clordiazepóxido e diazepam) foi sugerido em vários estudos. Conseqüentemente, como o uso desses fármacos raramente é questão de urgência, a utilização de lorazepam, durante o primeiro trimestre de gravidez deve ser evitada. Quando prescritos a mulheres férteis, deve ser considerada a conveniência da interrupção da droga se estas desejarem engravidar ou se suspeitarem de gravidez. Em seres humanos, os níveis sangüíneos obtidos do cordão umbilical são indicativos de transferência placentária de lorazepam e de seu glucoronídio. Os recém-nascidos parecem conjugar a droga lentamente, sendo o metabólito detectável na urina durante mais de sete dias. A glucoronidação do lorazepam pode inibir competitivamente a conjugação da bilirrubina, conduzindo à hiperbilirrubinemia, nos recém-nascidos. Quando Lorium é empregado na última fase da gravidez ou no parto, a criança pode necessitar de ventilação ao nascer. Deve-se ter cuidado quando o lorazepam é administrado a mulheres lactantes, pois existem evidência de que é excretado, em quantidade mínima, no leite materno. Lorium não é recomendado para uso em crianças com menos de 12 anos. Abuso: indivíduos propensos ao hábito e dependência devem ficar sob cuidadosa observação ao tomar benzodiazepínicos. Dependência: o uso de benzodiazepínicos pode levar à dependência. Observaram-se sintomas de abstinência, similares aos causados por barbitúricos e álcool, após a interrupção abrupta dessas drogas. Esses sintomas podem oscilar entre leve disforia e insônia até síndromes mais intensas incluindo convulsões, tremores, cólicas abdominais, câimbras musculares, vômitos e sudorese. Esses sintomas, especialmente os mais sérios, são mais comuns nos pacientes que recebem doses excessivas por período prolongado, contudo, há também referências dessa síndrome depois da interrupção abrupta dos benzodiazepínicos utilizados continuamente em níveis terapêuticos. Desse modo, Lorium deve ser retirado gradualmente para evitar a ocorrência dos sintomas de abstinência. Consultar o médico antes de aumentar a dose ou descontinuar a medicação. - Interações medicamentosas: os benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam, produzem efeitos depressivos aditivos quando administrados conjuntamente com outras medicações depressoras do SNC, por exemplo, barbitúricos ou álcool.
Composição
Cada comprimido contém: lorazepam 1 mg;lorazepam 2 mg.