Princípio Ativo: Cloridrato de Paroxetina
Tipo de Medicamento: Antidepressivos
A paroxetina é um antidepressivo eficaz no tratamento dos sintomas e prevenção de recorrência da depressão, do transtorno obsessivo compulsivo, da doença do pânico, do transtorno de ansiedade generalizada, e pode ainda ser usada no tratamento da fobia social e do transtorno de estresse pós traumático.
A paroxetina deve ser administrada em dose única diária, pela manhã, juntamente com os alimentos, devendo o comprimido ser engolido inteiro, sem mastigar.
Entretanto, a posologia deve ser avaliada e ajustada, se necessário, 2 a 3 semanas após o início do tratamento e, a partir de então, conforme considerado clinicamente apropriado.
O período de tratamento pode ser de vários meses para o tratamento da depressão, ou até mais longo para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo e da doença do pânico.
A posologia para cada situação é a seguinte:
Adultos:
A dose recomendada é de 20 mg ao dia.
Em algumas pessoas pode ser necessário aumentar a dose, devendo ser feito gradativamente, em aumentos de 10 mg até 50 mg/dia, de acordo com a resposta da pessoa.
Adultos:
A dose recomendada é de 40 mg ao dia, no entanto, o tratamento deve ser iniciado com 20 mg ao dia e a dose deve ser aumentada semanalmente, em aumentos de 10 mg.
Adultos:
A dose recomendada é de 40 mg ao dia, no entanto, o tratamento deve ser iniciado com 10 mg ao dia e a dose deve ser aumentada semanalmente, em aumentos de 10 mg, de acordo com a resposta do paciente.
Adultos:
A dose recomendada é de 20 mg ao dia, no entanto, as pessoas que não responderem a essa dose, podem beneficiar pelo aumento da dosagem em aumentos de 10 mg, conforme necessário, até o máximo de 50 mg/dia.
As alterações de dosagem devem ocorrer em intervalos de pelo menos 1 semana.
Assim como outros medicamentos psicoativos, a descontinuação abrupta deve ser evitada.
A eficácia de cloridrato de paroxetina em crianças menores de 18 anos não foi estabelecida.
Estudos clínicos controlados em depressão não puderam demonstrar eficácia e não fornecem suporte ao uso de paroxetina no tratamento de crianças menores de 18 anos de idade com depressão.
Os efeitos adversos mais comuns provocados pelo uso de paroxetina são: náuseas, sonolência, secura na boca, fraqueza, insônia, suor abundante, tremor, vertigem, constipação, diarreia, vômito e apetite reduzido.
Este remédio é contraindicado em pessoas com alergia a qualquer componente da fórmula.
Não é recomendado o uso de cloridrato de paroxetina em crianças nem para mulheres que estejam amamentando e não deve ser usado durante a gravidez.
O cloridrato de paroxetina não deve ser usado em combinação com inibidores da monoaminoxidase ou durante as 2 semanas após o término do tratamento com este tipo de substância, portanto, o tratamento deve ser iniciado com cautela e a dose deve ser aumentada gradualmente até que a resposta ótima seja atingida.
Deve-se ter especial cuidado nas seguintes situações:
A possibilidade de uma tentativa de suicídio é um componente inerente ao transtorno depressivo maior e pode persistir até que ocorra remissão significativa.
Pode ser que não ocorra melhora durante as primeiras semanas ou mais, após o início do tratamento.
Além disso, este medicamento deve também ser usado com cautela em pessoas sob tratamento concomitante com drogas que aumentem o risco de sangramento ou com tendência conhecida a sangramento.
O medicamento não deve ser usado durante a gravidez ou em mulheres que estejam amamentando, a não ser que, na opinião do médico, os benefícios potenciais justifiquem os possíveis riscos.
Interações Medicamentosas:
A absorção e farmococinética de cloridrato de paroxetina não são afetadas por alimentos ou antiacidos.
A co-administração de drogas serotonérgicas (ex: IMAOS, triptofano, outros ISRSs) pode levar a uma alta incidência de efeitos associados à serotonina.
Os sintomas incluíram agitação, confusão, diaforese, alucinações, hiperreflexia, mioclonia, calafrios, taquicardia e tremor.
O metabolismo e a farmococinética do cloridrato de paroxetina podem ser afetados por drogas que induzem ou inibem o metabolismo enzimático da droga.
Quando cloridrato de paroxetina é co-administrado com uma droga inibidora do metabolismo, o uso da dose mínima deve ser considerado.
Nenhum ajuste inicial na dosagem do cloridrato de paroxetina é considerado necessário quando a droga é co-administrada com drogas indutoras do metabolismo enzimático.
Qualquer ajuste subsequente de dosagem deve ser baseado nos efeitos clínicos (tolerância e eficácia).
Embora cloridrato de paroxetina não aumente a deterioração da habilidade mental e motora causada pelo álcool, o uso concomitante de álcool e cloridrato de paroxetina não é aconselhado.
Experiências em um número limitado de indivíduos sadios têm demonstrado que cloridrato de paroxetina não aumenta a sedação e a sonolência associadas ao haloperidol, amilobarbitona ou oxazepam, quando administrados em combinação.
Estudos em pacientes deprimidos estabilizados com lítio não demonstram nenhuma interação farmacocinética entre cloridrato de paroxetina e lítio.
No entanto, uma vez que a experiência é limitada, a administração concomitante de cloridrato de paroxetina e lítio deve ser feita com cautela e os níveis de lítio devem ser monitorados.
A co-administração de cloridrato de paroxetina e fenitoína é associada à diminuição da concentração plasmática do cloridrato de paroxetina e aumento das experiências adversas.
Nenhum ajuste inicial na dosagem de cloridrato de paroxetina é considerado necessário quando estas drogas são coadministradas; qualquer ajuste posterior da dosagem deve ser baseado nos efeitos clínicos.
A co-administração de cloridrato de paroxetina com outros anticonvulsivantes também pode ser associada ao aumento da incidência de experiências adversas.
Pode haver uma interação farmacodinâmica entre o cloridrato de paroxetina e a warfarina, que pode resultar em alteração do tempo de protrombina e em aumento de sangramento.
O cloridrato de paroxetina deve, portanto, ser administrado com grande cautela em pacientes recebendo anticoagulantes orais.
Os efeitos da administração concomitante de cloridrato de paroxetina com antidepressivos tricíclicos não foram estudados.
O uso concomitante de cloridrato de paroxetina com estas drogas deve, portanto, ser considerado com cautela.
O cloridrato de paroxetina pode aumentar significativamente os níveis plasmáticos de prociclidina.
A dose de prociclidina deve ser reduzida se efeitos anticolinérgicos forem observados.
Como outros antidepressivos, incluindo outros ISRSs, a paroxetina inibe a enzima hepática CYP2D6 do citocromo P450. Isto pode levar a uma elevação do nível plasmático das drogas co-administradas que são metabolizadas por essa enzima.
Cada comprimido revestido contém:
Cloridrato de paroxetina__________________________22,8mg
(equivalente a 20 mg de paroxetina)
Excipiente q.s.p. __________________________1 comprimido
(Excipientes: estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, dióxido de titânio, macrogol, hipromelose e polissorbato 80).
A paroxetina é um inibidor da recaptação da serotonina, que atua bloqueando um recetor no cérebro onde se liga a serotonina, que é um mensageiro químico fundamental para a comunicação celular.
Em algumas patologias, como na depressão ou doença de pânico por exemplo, a quantidade de serotonina liberada é insuficiente. Por isso, inibindo a sua recaptação com a paroxetina, é possível aumentar a quantidade de serotonina presente para transmitir mensagens, reforçando assim a neurotransmissão serotoninérgica.
As experiências de superdosagem com paroxetina, demonstraram os seguintes sintomas: náusea, vômito, tremor, pupila dilatada, boca seca, irritabilidade, sudorese, sonolência, febre, alterações na pressão arterial, cefaleia, contrações musculares involuntárias, agitação, ansiedade e taquicardia, mas não convulsão.
Coma ou alterações no ECG foram ocasionalmente relatados e muito raramente em resultado fatal, mas geralmente quando cloridrato de paroxetina foi administrado em associação com outras drogas psicotrópicas, com ou sem álcool.
O tratamento deve consistir de medidas gerais empregadas nos casos de superdosagem com qualquer antidepressivo.
A rápida administração de carvão ativado pode retardar a absorção do cloridrato de paroxetina.
- SAC:0800 7298000.