Perlutan é indicado como contraceptivo injetável de uso mensal.
Perlutan pode ser utilizado também no controle das irregularidades menstruais e como medicação supletiva estrógeno-progestacional, a critério médico.
Uso adulto - Uso injetável
A dose recomendada de Perlutan (150 mg/ml de algestona acetofenida e 10 mg/ml de enantato de estradiol) é a administração de uma ampola entre o 7º e 10º dia (preferencialmente no 8º dia) após o início de cada menstruação.
Contar o primeiro dia de sangramento menstrual como o dia número 1.
Você não deve usar Perlutan se:
Perlutan na gravidez e lactação: você não deve usar Perlutan se estiver grávida ou com suspeita de gravidez; estiver amamentando dentro de 6 semanas após o parto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez.
Perlutan é contraindicado nas primeiras 6 semanas após o parto durante a
amamentação.
Não use Perlutan sem receita médica, nem durante prazo de tempo superior ao recomendado pelo seu médico.
Perlutan deve ser aplicado por via intramuscular profunda, entre o 7º e o 10º dia, de preferência no 8º dia, a contar do 1º dia da menstruação.
O local da aplicação não deve ser massageado. Estas instruções devem ser estritamente seguidas para minimizar falhas na contracepção ou falta de eficácia.
Apesar de Perlutan ser altamente eficaz, a prática e os estudos têm mostrado que podem ocorrer casos de gravidez, uma vez que, como todos os demais métodos de contracepção, também este não protege 100% das mulheres.
A ocorrência desses casos de gravidez resulta de falhas do próprio método contraceptivo e/ou de outros fatores não relacionados ao medicamento. Estes estudos mostram que podem ocorrer gestações na proporção de 3 a 17 casos para cada 10.000 mulheres que utilizarem o produto durante 1 ano.
Este medicamento pode interromper a menstruação por período prolongado e/ou causar sangramentos intermenstruais severos.
Antes de iniciar o uso de Perlutan assim como anualmente durante o seu uso, recomenda-se um avaliação médica e ginecológica minuciosa e completa, incluindo esfregaço de Papanicolau.
Deve-se evitar o uso do produto em adolescentes que ainda não apresentem ciclos menstruais em ritmo regular.
O tabagismo aumenta o risco de eventos adversos cardiovasculares. Este risco aumenta adicionalmente com a idade, especialmente a partir dos 35 anos.
Recomenda-se que mulheres tratadas com contraceptivos hormonais de qualquer tipo não fumem.
Perlutan inibe a ovulação de maneira transitória e não é causa de esterilidade a posteriori.
No entanto, deve-se ter em conta que, como ocorre com outros anticoncepcionais hormonais, o ciclo ovulatório natural pode ser interrompido por 2 a 3 meses após a suspensão do tratamento.
Nos seguintes casos, o risco teórico ou comprovado de uso de Perlutan geralmente supera os benefícios.
Nestes casos, o uso do medicamento requer cuidadoso julgamento clínico, levando-se em conta a gravidade do caso e a disponibilidade, praticidade e aceitabilidade de métodos alternativos de contracepção, bem como rigoroso acompanhamento médico:
Fumante intensa (> 20 cigarros por dia) com mais de 35 anos de idade; amamentação (6 semanas a 6 meses pós-parto); < 21 dias pós-parto e não amamentando; antecedentes de câncer de mama; sangramento vaginal de causa desconhecida; antecedentes de hipertensão grave ou PA 160-180/100-110; hiperlipidemias conhecidas; uso de certos antibióticos, terapia anti retroviral e anticonvulsivantes; hepatite viral; cirrose grave (descompensada); tumores de fígado (benigno: adenoma hepatocelular), cirurgia de grande porte com ou sem imobilização prolongada.
Por outro lado, as condições a seguir não restringem o uso de contraceptivos combinados injetáveis tais como Perlutan.
Nestas condições, os benefícios do uso de Perlutan geralmente superam os riscos teóricos ou comprovados para a paciente, entretanto, mesmo quando um acompanhamento cuidadoso seja feito:
Idade acima de 40 anos; fumantes com menos de 35 anos de idade ou fumante leve com mais de 35 anos; cefaleias (incluindo enxaqueca sem sintoma neurológico focal); amamentação (> 6 meses pós-parto); doença mamária não diagnosticada; neoplasia cervical intraepitelial ou câncer; histórico de colestase (gravidez, relacionada a contraceptivos combinados orais ou injetáveis).
Em um restrito grupo de mulheres susceptíveis, a colestase relacionada ao uso de contraceptivos orais combinados no passado pode prever uma futura colestase relacionada com estrógeno; doença do trato biliar pregressa ou em tratamento atual; cirrose leve (compensada); doença valvular do coração sem complicações; hipertensão leve (PA 140-160/90-100); tromboflebite superficial; talassemia; anemia falciforme; diabetes sem complicações.
Este medicamento pode interromper a menstruação por período prolongado e/ou causar sangramentos intermenstrual severos.
Não há estudos sobre potenciais efeitos na capacidade de dirigir e usar máquinas. Entretanto, as pacientes devem ser avisadas que podem surgir efeitos indesejáveis como tontura durante o tratamento com Perlutan 150/10. Assim, recomenda-se cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas. Se a paciente tiver tonturas, deve ser orientada a evitar tarefas potencialmente perigosas como dirigir ou operar máquinas.
Interações Medicamentosas
Cada ampola de 1 ml contém:
algestona acetofenida ...................................................................150 mg
enantato de estradiol........................................................................10 mg
Excipientes: benzoato de benzila, álcool benzílico, óleo de gergelim.
Apresentação:
Solução injetável de 150 mg + 10 mg: Embalagem com 1 ampola de 1 ml.
Perlutan é uma solução oleosa, uma da associação de dois princípios ativos: um gestágeno (acetofenido de diidroxiprogesterona) e um estrógeno (enantato de estradiol).
É distribuída para o tecido adiposo e continua na circulação durante todo o ciclo menstrual.
Desconhecem-se casos de superdosagem.
Entretanto, em tais casos podem-se esperar náusea, vômito, mastodinia, desconforto nas mamas cefaleias, retenção hidrossalina, alterações do sangramento endometrial e amenorreia.
Como não existem antídotos específicos, recomenda-se manter a paciente em observação, sob controle médico estrito e tratamento sintomático.