Princípio Ativo: Rifampicina
Tipo de Medicamento: Antibiótico
A rifampicina é indicada no tratamento das diversas formas de tuberculose e de hanseníase causadas por microrganismos sensíveis, sempre em associação com outros antibioticos.
Também está indicada na prevenção em indivíduos que tiveram contato íntimo com pacientes com meningite.
A posologia depende do problema que se pretende tratar:
Tratamento da tuberculose pulmonar e extrapulmonar:
A duração do tratamento é de seis meses, sempre em associação com outros medicamentos para o tratamento da tuberculose.
Para tuberculose meningoencefálica as doses de rifampicina seguem o mesmo esquema exposto acima mas tem duração de 9 meses.
Para a prevenção de doença meningocócica (meningite não tuberculosa), a dose é igual a citada para meningite tuberculosa, durante apenas dois dias.
Os recém-nascidos formam uma exceção porque devem receber 5 mg/kg de peso corporal, duas vezes ao dia, durante dois dias.
Tratamento da Hanseníase:
De preferência, o medicamento deve ser tomado uma hora antes ou duas após as refeições.
O frasco da suspensão sempre deve ser agitado antes de usar, e após a abertura deve ser mantido bem fechado.
As cápsulas não podem ser partidas ou mastigadas.
Os efeitos colaterais mais comuns são perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia. Pode ocorrer colite associada ao uso do antibiotico, alterações na pele, pancreatite, icterícia, insuficiência do fígado, presença de pontos ou manchas avermelhadas na pele, sangramento do nariz ou gengiva, sangramento vaginal, anemia por destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, sintomas de gripe e problemas graves nos rins, com perda do órgão e choque, distúrbios do sistema-nervoso central, neurite periférica e trombose venosa.
Podem surgir ainda coloração avermelhada e marrom da urina, fezes, saliva, suor e lágrimas.
outros efeitos colaterais incluem calafrios, respiração ofegante, tontura, dores musculares, tremores e hematúria.
A Rifampicina não deve ser utilizada em pacientes com antecedentes de alergia à rifampicina ou a outros medicamentos do grupo das rifampicinas ou a qualquer outro componente do produto.
Alguns pacientes que apresentam doenças graves de fígado ou rins não podem utilizar rifampicina, cabe ao seu médico avaliar o risco-benefício. Uso concomitante com contraceptivos orais ou fármacos hepatotóxicos.
Não deve ser utilizada sozinha para o tratamento da tuberculose e hanseníase.
Em alguns pacientes pode ocorrer aumento da bilirrubina e de outras substâncias no sangue que podem ser transitórias sem exigir término do tratamento, o médico irá avaliar cada caso.
Alguns pacientes que apresentam doenças graves de fígado ou rins não podem utilizar rifampicina.
Evitar uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Tanto as cápsulas como a suspensão, devem ser tomadas com o estômago vazio, preferencialmente uma hora antes ou duas após as refeições. Em caso de desconforto digestivo, recomenda-se administrar junto com uma leve refeição.
Atenção: este medicamento na apresentação suspensão oral contém açúcar , portanto deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou amamentando sem a orientação do médico.
O uso deve ser cauteloso em pacientes com problemas no fígado e rins, pois apresentam maior risco de feitos tóxicos. Nestes casos, o tratamento somente deve ser empregado em caso de real necessidade e sob supervisão médica.
Rifampicina cápsula
Cada cápsula contém:
Rifampicina ________________________________ 300 mg
Excipientes qsp ____________________________1 cápsula
(croscarmelose sódica; estearato de magnésio; talco)
Rifampicina suspensão oral
Cada ml da suspensão oral contém:
Rifampicina __________________________________20 mg
Veículo qsp ____________________________________1 ml
(sacarose; ácido cítrico anidro; goma adraganta; fosfato de sódio dibásico; metabissulfito de sódio; metilparabeno; propilparabeno; simeticona; essência de cereja; água deionizada)
A Rifampicina está também disponível com o nome comercial Rifaldin.
A Rifampicina é um remédio bacteriostático, porque age inibindo a multiplicação de bactérias sensíveis a este medicamento.
O uso de grandes doses de rifampicina pode provocar coloração da pele em tom vermelho alaranjado, inchaço ao redor dos olhos ou na face, coceira, náuseas, vômitos, diarreia e outras manifestações como as descritas no item anterior.
Se houver esquecimento de uma dose, tome-a assim que possível, a menos que esteja próximo da dose seguinte.
Nunca tome duas doses ao mesmo tempo. Se houver esquecimento de duas ou mais doses, o médico deverá ser avisado.
- SAC: 0800 055 1530