A terbinafina 250 mg comprimido é indicada para:
Ao contrário de cloridrato de terbinafina em creme, o cloridrato de terbinafina oral não é eficaz na pitiríase versicolor.
A duração do tratamento com Terbinafina 250 mg varia de acordo com a indicação e a gravidade da infecção.
A dose usual em adultos é de 250 mg, 1 vez ao dia, sempre à mesma hora.
A duração recomendada de tratamento, depende do tipo de infecção, assim:
Alguns pacientes com pouco crescimento das unhas podem requerer tratamentos prolongados.
A Terbinafina 250 mg é contra-indicada em casos de hipersensibilidade à terbinafina ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Em casos de disfunção hepática crônica estável e pré-existente deve ser administrada apenas metade da dose normal, estabelecer um valor basal e realizar um acompanhamento adequado. Caso ocorram sinais e sintomas sugestivos de disfunção hepática, como náusea persistente inexplicada, anorexia, cansaço ou icterícia, urina escura ou fezes esbranquiçadas, deve-se verificar a origem hepática e interromper a terapia com cloridrato de terbinafina.
Além disso, pessoas com diminuição da função renal, com clearance de creatinina < 50 mL/min ou creatinina sérica superior a 300 mcgmol/L, devem receber metade da dose normal.
Este medicamento não deve ser administrado durante a gravidez ou a amamentação.
Cada comprimido contém:
Cloridrato de terbinafina______________________ 281,280 mg
(equivalente a 250 mg de terbinafina base)
Excipientes q.s.p. __________________________1 comprimido
(Excipientes: celulose microcristalina, copovidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada e talco).
A terbinafina é uma alilamina com amplo espectro de atividade contra fungos patogênicos da pele, cabelo e unhas, incluindo dermatófitos como Trichophyton, Microsporum, Epidermophyton floccosum e leveduras do gênero Candida e Malassezia. Em concentrações baixas, a terbinafina tem ação fungicida contra fungos dermatófitos, bolores e alguns fungos dimórficos. Sua atividade contra leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo de sua espécie.
A terbinafina interfere especificamente em uma etapa inicial da biossíntese dos esteróis fúngicos que acarreta deficiência de ergosterol e acúmulo intracelular de esqualeno, resultando em morte da célula fúngica. A terbinafina age por inibição da esqualeno-epoxidase na membrana celular fúngica.
Em casos de superdosagem pode ocorrer dor de cabeça, náuseas, dor epigástrica e vertigem.
O tratamento recomendado para a superdose consiste em eliminar a droga, primeiramente por administração de carvão ativado e uso de terapia sintomática de suporte, quando necessário.