O Transamin está indicado no controle e prevenção de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise e ligadas a várias áreas como cirurgias cardíacas, ortopédicas, ginecológicas, otorrinolaringológicas, urológicas, neurológicas, em hemofílicos, hemorragias digestivas e das vias aéreas. Além disso, também pode ser usado no angioedema hereditário.
A dose de Transamin deve ser dada diretamente na veia, por um profissional de saúde, e deve ser ajustada individualmente para cada pessoa.
Geralmente, a posologia é a seguinte:
Adultos
Crianças
A dose é calculada de acordo com o peso corporal, que é cerca de 10 mg/kg, duas a três vezes ao dia.
O Transamin está contra-indicado em portadores de coagulação intravascular ativa, vasculopatia oclusiva aguda e em pessoas com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
A administração da solução injetável de Transamin deve ser feita isoladamente e não deve ser misturada com nenhuma
outra medicação na solução.
A injeção por via endovenosa deve ser o mais lenta possível, porque se for muito rápida, pode causar hipotensão ou bradicardia.
Durante a gravidez e amamentação, o produto deve ser utilizado sob estrita orientação médica.
Em pessoas com insuficiência renal, a dose deve ser reduzida, para evitar acúmulo e aquelas com tendência conhecida para trombose devem usar Transamin com cautela.
Cada mL da solução injetável contém:
Ácido tranexâmico_______________________________50 mg
Veículo q.s.p. ___________________________________1 mL
(Excipientes: água para injeção).
O Transamin tem na sua composição ácido tranexâmico, que possui forte atração pelo sítio de ligação da lisina no plasminogênio e na plasmina, inibindo por competição tanto a ativação, quanto a ação da plasmina. Sua ação, portanto, se faz na fase posterior à formação do coágulo ou, mais precisamente, alargando o tempo de dissolução da rede de fibrina.
Sua ação preserva o coágulo, tornando o mecanismo hemostático mais eficiente, reduzindo a intensidade e os riscos de sangramento. Essa lentificação do processo de fibrinólise favorece a hemostasia em cirurgias, traumatismos, doenças hemorrágicas e nos sangramentos onde a fibrinólise é, comprovadamente, um fator atuante, como nas hemorragias digestivas, descolamento prematuro de placenta, cirurgias de próstata e hemorragias das vias respiratórias. Sua ação também é comprovada nas hemofilias.
Até o momento, não existem relatos de casos de superdosagem