A Vincristina é usada em combinação com outros agentes antineoplásicos no tratamento de leucemia aguda, doença de hodgkin, linfomas malignos não hodgkin, rabdomiossarcoma, neuroblastoma, tumor de wilms, sarcoma osteogênico, micose fungóide, sarcoma de ewing, carcinoma do cervix uterino, câncer de mama, melanoma maligno, carcinoma de pulmão de pequenas células e tumores ginecológicos da infância.
A Vincristina deve ser manuseada por um profissional de saúde, em local apropriado.
As doses usuais de sulfato de vincristina são:
Adultos
0,01 a 0,03 mg por kg de peso corporal, como dose única, a cada 7 dias, não excedendo a dose máxima de 2 mg por dia.
Crianças
0,05 mg por kg de peso corporal, como dose única, a cada 7 dias.
Este remédio é contraindicado em pessoas com alergia ao sulfato de vincristina, grávidas, mulheres a amamentar ou pessoas com atrofia fibular muscular.
O sulfato de vincristina deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa por um profissional experiente.
O contato de sulfato de vincristina com os olhos pode causar irritação grave e úlceras na córnea, por isso deve-se lavar o olho atingido imediatamente com água.
Cada ml de sulfato de vincristina contém:
Sulfato de vincristina______________________________1 mg Excipientes_________________________________ q.s.p. 1 ml
(Excipientes: manitol, nipagim, nipazol e agua para injecao).
A Vincristina liga-se à proteína dos microtúbulos celulares, promovendo a sua ruptura e causando bloqueio da divisão celular durante a metáfase, inibindo assim a multiplicação das células.
A superdosagem com vincristina pode levar à exacerbação dos efeitos secundários.
Além disso, pode provocar enjoo, vômitos, febre, delírio, inconsciência, convulsões, diminuição do funcionamento da medula óssea, diminuição de sódio e potássio, problemas no sistema nervoso central e periférico, delírio, alucinações, convulções, coma e morte.