O Vertigium comprimidos é usado para profilaxia da enxaqueca com ou sem aura, e no tratamento sintomático dos distúrbios do equilíbrio causados por alterações funcionais do sistema vestibular.
Na profilaxia da enxaqueca, o Vertigium deve ser tomado da seguinte forma:
No tratamento da vertigem, a posologia é a seguinte:
O vertigium é contra-indicado em casos de depressão ou antecedente de sintomas extrapiramidais ou parkinsonismo.
Além disso, também não deve ser usado na gravidez e lactação, fase aguda de acidente vascular cerebral, cardiopatias descompensadas, insuficiência hepática ou renal e doenças infecciosas graves.
Em casos em que ocorra fadiga progressiva no decorrer do tratamento, este deve ser interrompido.
Os pacientes devem ser vistos a intervalos regulares, especialmente durante o tratamento de manutenção. Assim, os sintomas depressivos extrapiramidais podem ser detectados precocemente e, neste caso, o tratamento pode ser interrompido atempadamente.
Cada comprimido de Vertigium contém:
Dicloridrato de flunarizina________________________11,8 mg
Excipientes__________________________q.s.p. 1 comprimido
(Excipientes: lactose, amido de milho, hidroxipropilmetilcelulose, polissorbato 20, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício e estearato de magnésio).
O Vertigium reduz a irritabilidade do aparelho vestibular, que é o conjunto de órgãos do ouvido interno, e reduz os sintomas decorrentes dos distúrbios vasculares cerebrais e periféricos.
Essas propriedades estão ligadas à ação da flunarizina, que é a substância ativa do Vertigium, que bloqueia a entrada de íons de cálcio para o interior das células sensoriais do ouvido interno, das células musculares lisas das arteríolas e dos eritrócitos, sem interferir com os canais lentos de cálcio do coração.
Como o Vertigium tem uma ação prolongada, pode ser administrado somente uma vez ao dia.
Com base nas propriedades farmacológicas do medicamento, pode ocorrer sedação, agitação e aumento do ritmo cardíaco.